sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

MONÁRQUICOS PONDERAM LISTA ÀS ELEIÇÕES
PARA O PARLAMENTO EUROPEU
Fontes próximas de várias Organizações Monárquicas, que pediram anonimato, confirmaram ao Portal Lisboa que existem neste momento “várias movimentações com vista à apresentação de uma lista exclusivamente de monárquicos ao Parlamento Europeu”. No entanto, ao que parece, há um problema, relacionado com o facto de não poderem existir listas independentes ao Parlamento Europeu, pelo que esta lista teria que contar com o apoio de pelo menos um partido político legalizado perante o Tribunal Constitucional. Ao que a redacção do Portal Lisboa conseguiu apurar, várias personalidades ligadas ao Movimento Monárquico estão já a negociar com algumas forças partidárias a viabilização desta lista. Este assunto parece estar a criar alguma celeuma dentro dos próprios aparelhos partidários dos grandes partidos, visto que importantes nomes do Partido Socialista, do Partido Social Democrata e do CDS / Partido Popular, parecem estar por trás desta candidatura, que ao que confirmou fonte próxima do movimento monárquico ao Portal Lisboa, novamente em anonimato, “está já a reunir a simpatia não só de vários políticos do centro esquerda até à direita conservadora, mas também de várias personalidades ligadas ao mundo académico, à cultura e ao espectáculo”. Outro problema que levou este grupo de monárquicos a ainda não ter avançado com esta candidatura, parece ser não terem chegado ainda a um consenso sobre o cabeça de lista, embora o perfil seja já avançado como “uma enorme surpresa, uma pessoa bem conhecida dos portugueses e muito ligada à vida cívica, embora com pouca participação política ao nível partidário”. Numa altura em que os dois maiores partidos (PS e PSD) ainda não apresentaram os seus cabeças de lista ao Parlamento Europeu, este novo dado pode vir baralhar as contas de José Sócrates e Manuela Ferreira Leite. O Portal Lisboa lembra que já na década de oitenta, o jornalista Miguel Esteves Cardoso avançou, pelo Partido Popular Monárquico, como cabeça de lista ao Parlamento Europeu, acompanhado de nomes como o histórico do partido Luís Coimbra, ficando por duas vezes a poucos votos de conseguir a eleição. No entanto, a avançar esta lista, o leque de partidos que a apoiam deve ser maior e nas palavras de uma das fontes próximas de uma conhecida organização monárquica “será uma lista politicamente heterogénea, que promete roubar votos a todos os partidos, apresentando um programa de actuação sólido, sobre o pretexto de lançar uma nova discussão em torno do ideal monárquico”.

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