segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

S.A.R., DOM DUARTE: SE OS REGICIDAS CONHECESSEM O REI NÃO O TERIAM MORTO

O que sente no dia 1 de Fevereiro? - Sempre vi esta data como uma data trágica para Portugal e para os portugueses. O Rei Dom Carlos era um homem que estava a prestar um grande serviço a Portugal, um excelente Chefe do Estado. Além disso, um bom homem. O Príncipe Luís Filipe era um miúdo de 18 anos que já tinha dado a volta aos territórios ultramarinos portugueses. Ainda hoje em Angola, em Moçambique e em Goa fala-se na visita dele e há chefes tribais e de reinos que têm as medalhas de prata de Dom Luís Filipe como símbolo de soberania.
O regicídio acaba por ser trágico para a causa monárquica, porque o reinado de Dom Manuel II é curto.
O regicídio não era o projecto dos republicanos. Foi um acidente porque muitos líderes revolucionários estavam presos e de repente a carbonária ficou à solta. Esses terroristas radicais decidiram que o melhor era acabar logo com a família real toda.
Um plano pacífico? Havia aquela propaganda toda... A propaganda contra o Rei e a Família Real era muito violenta, com muita calúnia e difamação. Estou convencido que se os regicidas tivessem conhecido o Rei não o tinham morto. Só o conheciam pela propaganda. Em 1910, quando tinham sido marcadas eleições e o Partido Republicano percebeu que não teria mais de 7% ou 8% dos votos, então aí precipitou a revolução, com a cena do navio a bombardear Lisboa e os galegos a serem contratados para fazer uma manifestação na Rotunda, como diz o Raul Rego.
Que é insuspeito... - O Raul Rego até agradeceu à Galiza porque os galegos é que fizeram a manifestação e a revolução da República. E havia dinheiro espanhol metido na revolução do 5 de Outubro.
Dos republicanos espanhóis. - Sim, queriam fazer a Federação das Repúblicas Ibéricas. Um livro do Jorge Morais conta isso. De resto, a coisa pior é a bandeira. A bandeira da República é o símbolo da União Ibérica: o vermelho representa Espanha e o verde representa Portugal, por isso o vermelho é maior que o verde. Mas a primeira bandeira que a carbonária exigiu era um rectângulo vermelho com um losango verde lá dentro Portugal integrado na Espanha. A comissão oficial que propôs a bandeira - e foi a bandeira que ficou em 1910 - ainda era a bandeira azul e branca sem coroa. A nossa Constituição diz que a bandeira da República é a bandeira escolhida em 1910. Portanto, é a bandeira azul e branca. A verde e vermelha só foi adoptada em 1911. Quase todos os países europeus preservaram as cores das bandeiras quando passaram a ser repúblicas. Por outro lado, e isso é simpático para mim, somos a única república que mantém as armas da casa real na bandeira...(...)
Há a vontade de contar outra história? É por isso que fala num acto de Justiça perante Dom Carlos? - O nosso País tem que reconciliar-se com a sua História. Não é possível continuar hoje a ensinar-se coisas completamente erradas sobre o Rei Dom Carlos, quase que a justificar que o assassinato dele foi político. Vai haver uma homenagem ao Buíça e ao Costa, o que acho muito perigoso porque está-se a dizer à geração actual e aos mais jovens que matar um Chefe do Estado, porque não se gosta dele, é legítimo e até merece uma homenagem. Já foi o Aquilo Ribeiro para o Panteão, não tanto por ser um escritor (porque há outros melhores que não estão no Panteão).
No outro dia ouvi-o dizer que acha as revoluções nocivas para o desenvolvimento do País e até fez comparações. Portugal estaria mais desenvolvido sem o 5 de Outubro? - Na Europa, os países que mais se desenvolveram foram os que não tiveram revoluções e, de entre eles, todas as Monarquias e a Suíça, uma república "medieval". Há a excepção, a Alemanha, que não serve de comparação.
Para si, o dia 1 de Fevereiro quebrou um ciclo que podia levar o País a um nível de desenvolvimento superior? - Comparando com os outros países europeus na época, éramos um país de desenvolvimento médio. Comparando hoje, somos um país dos últimos lugares da Europa. Hoje estaríamos a meio da tabela europeia ou acima. Porque, com a Monarquia, a descolonização não teria sido feita como foi, teria havido a formação de uma Commonwealth portuguesa, de uma União Lusófona, um Reino Unido, não teria havido a revolução de 1926, que levou à segunda república, e não teria sido preciso o 25 de Abril que atrasou a economia portuguesa de uma maneira gravíssima. As três revoluções que a República nos trouxe foram altamente negativas para o País. A primeira e a última são celebradas com um feriado nacional, não faz sentido. Ao celebrarmos as revoluções, estamos a dizer que na próxima crise venha um militar que tome conta disto. É o caminho errado. Devíamos era insistir que no respeito pelas instituições democráticas. A nossa Constituição devia dizer que é inalterável a forma democrática de governo. Não diz isso, diz que é inalterável a forma republicana de governo.
Já se solidarizou com a petição que defende que 1 de Fevereiro seja considerado dia de luto nacional?
Neste momento o que deve ter ênfase são os aspectos positivos do reinado de Dom Carlos. Mas justificava-se que este ano o dia fosse de luto, mas sem feriado nem nada, com bandeiras a meia haste. Prestava-se homenagem ao único Chefe do Estado que foi assassinado por portugueses. Também houve o Sidónio Pais, com um mandato curto que não se pode comparar...
Diário de Notícias, 31 de Janeiro de 2008

NOTAS ABSOLUTAMENTE ÍNTIMAS DE UM REI

(...) «Há já uns poucos de dias que tinha a ideia de escrever para mim estas notas intimas, desde o dia 1 de Fevereiro de 1908, dia do horroroso atentado no qual perdi barbaramente assassinados o meu querido Pae e o meu querido Irmão. Isto que aqui escrevo é ao correr da pena mas vou dizer franca e claramente e também sem estilo tudo o que se passou. Talvez isto seja curioso para mim mesmo um dia se Deus me der vida e saúde. Isto é uma declaração que faço a mim mesmo. Como isto é uma historia intima do meu reinado vou inicia-la pelo horroroso e cruel atentado.
A confusão era enorme. Lembra-me também e isso nunca poderei esquecer, quando na esquina do Terreiro do Paço para a Rua do Arsenal, vi o meu Irmão em pé dentro da carruagem com uma pistola na mão. Só digo d'Ele o que o Cónego Aires Pacheco disse nas exéquias nos Jerónimos: «Morreu como um herói ao lado do seu Rei»! Não há para mim frase mais bela e que exprima melhor todo o sentimento que possa ter.
Meu Deus que horror! Quando penso nesta tremenda desgraça, ainda me parece um pesadelo!(...)
Quando a Minha adorada Mãe saiu da carruagem foi direita ao João Franco que ali estava e disse-lhe ou antes gritou-lhe com uma voz que fazia medo «Mataram El-Rei: Mataram o meu Filho». A minha pobre Mãe parecia doida. E na verdade não era para menos: Eu também não sei como não endoideci. O que então se passou naquelas horas no Arsenal ninguém pode sonhar! A primeira coisa foi que perdi completamente a noção do tempo. Agarrei a minha pobre e tão querida Mãe por um braço e não larguei e disse à Condessa de Figueiró para não a deixar.(...)
Eu também, já na Rua do Arsenal fui ferido num braço por uma bala. Faz o efeito de uma pancada e um pouco uma chicotada: foi na parte superior do braço direito.
(...) Como disse já lá estava o Ministério todo menos o Ministro da Fazenda Martins de Carvalho.
Isso é que nunca poderei esquecer é que fazendo parte do Ministério do meu querido Pai quando foi assassinado não foi ao Arsenal! Diz-se (não o quero afirmar) que fugiu para as águas-furtadas do Ministério da Fazenda e ali fechou a porta à chave! seja como for há agora seis meses que Meu Pai e Meu Irmão de chorada memória foram assassinados e nunca mais aqui pôs os pés! Acho isso absolutamente extraordinário!... para não dizer mais.(...)
A minha pobre e adorada Mãe andava comigo pelo Arsenal de um lado para o outro com diferentes pessoas: Conde de Sabugosa, Condes de Figueiró, Condes de Galveias e outros falando de sempre num estado de excitação indescritível mas fácil de compreender. De repente caiu no chão! Só Deus e eu sabemos o susto que eu tive! Depois do que tinha acontecido veio aquela reacção e eu nem quero dizer o que primeiro me passou pela cabeça. Depois vi bem o que era: o choque pavoroso fazia o seu efeito! Minha Mãe levantou-se quase envergonhada de ter caído. É um verdadeiro herói. Quem dera a muitos homens terem a décima parte da coragem que a minha Mãe tem. Tem sido uma verdadeira mártir! O que eu rogo a Deus sempre e a cada instante é para m'A conservar!(...)
(...) Viemos então a toda brida para o Paço das Necessidades. À entrada esperavam-nos a Duquesa de Palmela, Marquesa do Faial, Condessa de Sabugosa, Dr. Th. de Mello Breyner, Conde de Tattenbach, Ministro da Alemanha e a Condessa, e muitos criados da casa. Foi uma cena horrorosa! Todos choravam aflitivamente. Subimos muito vagarosamente a escada no meio dos prantos e choros de todos os presentes. Acompanhei a minha pobre e adorada Mãe até ao seu quarto e deixei a minha pobre Avó na sala.».

A DOR DE UMA RAINHA, MULHER E MÃE

Excerto do "Diário de Dona Amélia de Orleães e Bragança", onde a Rainha lamenta o desaparecimento trágico de S.M., O Rei Dom Carlos e do Príncipe Real Dom Luiz Filipe.
Lisboa, Palácio das Necessidades
Sábado, 1 de Fevereiro de 1908
Escrever. Escrever para não gritar. Para não perder a razão - sim, para não perder a razão. Para expulsar, por um instante que seja, as terríveis imagens deste dia, e suportar o longo horror desta noite, a primeira de todas as que estão para vir.
Escrevo para mim. Escrevo para não enlouquecer, (...) mas a Rainha de Portugal não se entrega à loucura. Ela cumpre o seu dever, ou morre como morreu hoje o Rei de Portugal, Dom Carlos I, como morreu hoje o Príncipe Herdeiro, Dom, Luiz Filipe, como Ela própria deveria ter morrido sob as balas dos assassinos.
Meu Deus, porque permitiste que matassem o meu Filho? Protegi-o com todo o meu corpo, expus-me aos tiros, quis desesperadamente que eles me trespassassem a mim. E bastou uma única bala para destruir o rosto do meu filho. (...)
A dor cobriu tudo. Esvaziou-me o Espírito. As recordações desapareceram, estou incapaz de chorar. Inerte. (...)
Preciso de continuar a escrever até que o dia rompa, em vez de deixar que os pesadelos me invadam num sono inquieto. É preciso descrever a realidade, mais cruel do que o pior dos pesadelos.

O REGICÍDIO NA IMPRENSA INTERNACIONAL

"Perante o absurdo atentado de Lisboa, só se podem proferir palavras de profundo horror: nenhuma palavra de desculpa, nenhuma frase céptica para embelezar os factos."
Berliner Tageblatt, Berlim, 3 de Fevereiro de 1908
"Foi cometido no sábado em Lisboa um crime que não tem paralelo no grau de horror que as notícias sobre ele irão provocar através do mundo civilizado."
The Morning Post, Londres, 3 de Fevereiro de 1908
"Mas era um tirano o Rei que mataram? Tirano o jovem príncipe de 20 anos, exuberante primavera que só pode sorrir? Oh, retórica de Brutos, envenenados de frases, saturados de ódio imbecil. Mesmo se o Rei fosse culpado - e isso está longe de ser provado - e que o filho estivesse preparado para ser culpado arbitrariamente, as vossas pistolas e as vossas carabinas absolveram-nos."
Corriere della Sera, Roma, 3 de Fevereiro de 1908
A Real Associação de Lisboa apela à comparência popular no acto de reparação do 1º de Fevereiro de 2011, a realizar-se na Igreja da Encarnação pelas 19.00H, em Lisboa (Chiado). Estará presente a Família Real.

sábado, 29 de janeiro de 2011

NO 1º DE FEVEREIRO DE 2011: A NCESSÁRIA HOMENAGEM A DONA AMÉLIA DE ORLEANS

Aquela tarde de 1 de Fevereiro de 1908, para sempre confirmaria a grandeza de Dona Amélia de Orleães. Não lhe podendo ser negada a iniciativa por numerosas obras de benemerência, algumas das quais pioneiras em Portugal, a Rainha ofereceu a um país atónito, uma prova de fibra e de abnegação. Protegendo a vida dos seus, foi o único e firme braço que faltou ao governo, à policia e a uma população que fugiu em debandada, atemorizada pela arrogante investida subversiva que violentamente derrubaria o Trono, a Constituição e um Estado de Direito que se normalizara após um conturbado início do século XIX. Foi a Rainha da legalidade e da destemida coragem que enfrentou o comprometido silêncio de muitos e as rancorosas e mortíferas maquinações de alguns. Quem durante anos ofendeu e procurou denegrir a sua estatura de mulher honesta e o inatacável serviço prestado como Rainha cuidadosamente preparada para o difícil serviço, pôde sempre contar com o majestático silêncio e mais tarde, longe de um Portugal que jamais esqueceu, com o seu perdão. Este é um exemplo para os que hoje - muito mais poderosos do que Dona Amélia alguma vez foi - de nada e de ninguém se esquecem, com o único fito de não quererem relevar. Não querem porque não podem, dada a natureza de um sistema que como o caruncho, tudo vai corroendo sem olhar a reputações de sujeitos singulares, ou ao geral interesse pela tranquilidade que o progresso exige.
Caíram o marido e o filho, mas as porfiadas e desafiadoras homenagens que ano após ano e durante um século inteiro o povo jamais deixou de prestar aos monarcas, tornam a Rainha num vulto maior e merecedor do mesmo tributo. A vingança da Rainha é esta que não fere ou mata. É a vingança da memória que de políticos e celebridades facilmente se olvida, enquanto para sempre ficará uma obra, ou a simples e imponente presença imortalizada em antigas fotografias que ainda hoje testemunham o tempo dos nossos bisavós, afinal bem próximo.
Que este 1º de Fevereiro de 2011, inclua Dona Amélia na recordação daqueles que heroicamente tombaram sem culpas e indefesos diante bem organizada conjura que condenaria os portugueses a mais de oitenta anos de esbulho, opressão e atraso. Portugal tem na rainha Dona Amélia, um exemplo de serviço que a coloca entre os grandes da nossa História.
Mais do que muitos nados e com seculares raízes nesta terra, a Rainha bem mereceu a nacionalidade portuguesa.
A Real Associação de Lisboa apela à comparência popular no acto de reparação do 1º de Fevereiro de 2011, a realizar-se na Igreja da Encarnação pelas 19h00, em Lisboa (Chiado). Estará presente a Família Real.

S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE É PATRONO DAS "ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL"

Foi hoje apresentada publicamente a AHP - Aldeias Históricas de Portugal, uma associação de defesa, salvaguarda de revivificação do património em todas as suas vertentes, criada em Novembro de 2010. (...)
Tendo como principais patronos Dom Duarte de Bragança e o Comendador Joaquim Mourão, a Universidade Nova de Lisboa e a Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. (...)
O presidente da Associação, Roman S. von Rupp, nascido na Alemanha, com estudos nos Estados Unidos, escolheu Portugal para viver. "As zonas históricas em Portugal estão a ser esquecidas", garante, aproveitando para deixar um alerta: "Acreditem no que têm para oferecer. Viajei por todo o mundo e não encontro um melhor sítio para viver que Portugal".(...) Como próximas actividades, a associação marcou para Abril um congresso nacional com 140 ONG da área do património, para que dessa reunião saia uma carta de princípios "com efeitos multiplicadores".
Jornal i , 27-01-2011
Fonte: Real Associação da Beira Litoral

(Clique na imagem para ampliar)

TINTA NO DEDO

Uns ganham outros perdem, mas aqui ganham todos ou quase todos, quem ganhou de facto (com isto) queixa-se dos outros candidatos, meninos feios e maus, que não o deixam ser alto e sério, humilde, o melhor aluno da Europa em tempo de auto-estradas… mas voltemos aos resultados, aos analistas, também sou analista, sem as quotas em dia, mas afinal em que ficamos, qual é o valor real da abstenção?! Não pergunto por perguntar, pergunto porque já se percebeu que a abstenção é grande inimiga da situação, do regime que insiste em legitimar-se através do voto. Porém, na guerra dos números, chegam-nos notícias dos cadernos eleitorais, imaginem que ainda por lá sobrevivem um milhão e duzentos e cinquenta mil mortos, incluindo emigrantes… neste mundo! Sabemos também que houve problemas com os cartões de eleitor, tudo somado, quem nos garante que o resto dos cadernos eleitorais estão certos? Quem nos garante que estas (e outras) eleições são válidas? Ninguém.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

PORTUGAL: A QUEDA ANUNCIADA DE UM REGIME

(...) A Aclamação do Rei, isto é, a Eleição do Rei, é, por si só, algo verdadeiramente único no que toca às Monarquias Europeias. Sim, o Rei era pela Graça de Deus! Mas Graças a Deus que o povo aclamou os seus Reis e que estes o serviram durante mais de 700 anos! Vamos ocultar isto até quando?
O Pacto Social em Portugal sempre existiu entre o Povo e o Rei.
Seja na Monarquia Medieval, seja na Monarquia Constitucional, os Reis eram aclamados em Cortes. Eram confirmados, pelos representantes da Nação. Não podemos dizer, que a ascensão ao Trono é um acto anti-democrático, quando não percebemos nem queremos perceber o real significado de tudo isto.
As Liberdades do Povo foram sempre garantidas.
Fomos um Povo único na História porque sempre soubemos marcar posição. Recuperemos, pois, esta capacidade que quatro Ditaduras procuram nos silenciar. As de Afonso Costa, Pimenta de Castro, Salazar e o actual sistema….
Um regime que nasceu do sangue de um Rei e do Seu Filho e Herdeiro, não pode ser um regime digno.
Um regime que se auto impôs por 3 vezes ao povo, sem procurar a legitimidade democrática, não poderá nunca durar muito tempo.
Um regime que tem como seu chefe máximo, um Presidente eleito por cerca de 23% do total dos cidadãos eleitores, não tem sequer o direito de tomar posse! E no entanto irá tomar posse…
Portugueses,
Nós não precisamos disto. Temos um Rei, temos uma Família Real. Existe a Monarquia, como solução credível que nos poderá levar à prosperidade que tanto ansiamos. Precisamos de ir à História, às nossas raízes da Liberdade e traçarmos o caminho da Democracia Real.
O Rei vive entre nós desde 1953, ano que veio do exílio onde estava com sua Família. O Rei tem-se preocupado, durante toda a sua vida em servir Portugal, e procurar ajudar-nos de alguma maneira.
Um Rei que vive junto do Povo, servirá melhor o povo do que alguma vez um Presidente o fez. Um Rei que conhece o povo e ouve as suas preocupações e anseios, será o melhor servidor da nossa respublica.
Tenhamos a capacidade de perceber que o este actual regime político, a República perdeu toda a credibilidade. Temos que exigir a alteração da alínea b) do artigo 288.º da Constituição que impede um Referendo sobre a Chefia do Estado. E quando for o Referendo, vamos recuperar a Dignidade de Portugal perdida nestes 100 anos miseráveis de 3 república, e aclamar como Rei de Portugal, Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa.
Com a História que temos e com os Reis que tivemos, temos a obrigação de voltarmos a ser uma Monarquia. O prestígio de Portugal será claramente recuperado e haverá um Projecto para o nosso Portugal. Um projecto ambicioso com o qual, estou seguro, ganharemos todos.
Porque Portugal está em jogo,
Porque o futuro é já amanhã e temos que acordar hoje,
É A HORA!
CHEGOU A HORA DA QUEDA DA REPÚBLICA E DA PROCLAMAÇÃO DA MONARQUIA!!!
VIVA O REI!
VIVA PORTUGAL!!!!
David Garcia
Ler texto completo em: PDR-PROJECTO DE DEMOCRACIA REAL

COMUNICADO DA REAL ASSOCIAÇÃO DE COIMBRA

A Real Associação de Coimbra informa que no próximo dia 1 de Fevereiro (3.ª feira), pelas 18:30 horas, será celebrada na Igreja de Nossa Senhora de Lurdes, em Coimbra, Missa de Sufrágio pelas Almas de Sua Majestade, El-Rei Dom Carlos I, e de Sua Alteza Real, O Príncipe Real Dom Luíz Filipe.
Convidam-se todos os Portugueses a estarem presentes neste piedoso acto em memória do Soberano e do Herdeiro da Coroa de Portugal.

COMUNICADO DA REAL ASSOCIAÇÃO DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

No próximo dia 1 de Fevereiro irão cumprir-se 103 anos sobre o Regicídio, quando perderam a vida El-Rei Dom Carlos I e seu filho o Príncipe Real Dom Luís Filipe que, na flor da juventude, personificava as Esperanças de Portugal.
Como escreveu Mouzinho de Albuquerque: “Os Portugueses viam no Príncipe Real o símbolo da unidade nacional que se impunha preservar. Viam nele um servidor idóneo e a garantia da continuação de um Portugal grande e respeitável.”
O Regicídio prenunciava de forma cruel a queda da multissecular Monarquia Portuguesa, e a mitologia republicana procurava disseminar a ideia errada de que o sistema Monárquico em breve seria uma realidade sepultada na poeira da História. Hoje, 103 anos volvidos, os ideais Monárquicos ressurgem com vigor e vão-se afirmando por todo o país, de forma especial entre as camadas mais jovens.
Para assinalar a data do Regicídio, a Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro manda celebrar uma Missa por alma de El-Rei Dom Carlos e do Príncipe Real Dom Luís Filipe na Igreja Matriz de Valpaços no próximo dia 1 de Fevereiro, terça-feira pelas 18:30 h, e convoca para marcarem presença neste acto todas as pessoas que desejem homenagear a Memória dessas duas figuras proeminentes da nossa História.

PORQUE SOU MONÁRQUICO?

Não tenho palácios, nem títulos, nem anéis, nem pergaminhos. Entro na fila dos plebeus puros.
Se tivesse títulos, não os exibiria mas, também, não os enjeitaria.
Além disso, não sou contra ninguém. Do meu lado, como em todos os lados, há quem justifique aplausos e há quem mereça comiseração.
Um dia perguntaram à Amália se ela era monárquica ou republicana. E ela, com a intuição, a inteligência e a graça que a caracterizavam, respondeu; sou um bocadinho mais monárquica.
Por que republicanos somos todos, é, exactamente, esse bocadinho que me faz, também, ser monárquico. Republicanos no sentido de defensores da liberdade, da igualdade e da fraternidade, princípios que o cristianismo formulou, a revolução francesa adoptou como divisa e a carta dos direitos do homem propõe a todo o Universo, somos todos!
Essa ideia peregrina de absolutismos, de castas, de privilégios, de “sangue azul” que, ainda hoje, aqui ou ali aparece apensa à monarquia, nunca foi minha e creio que, a sério, já não é de ninguém.
Sou monárquico pelo bocadinho que a monarquia acrescenta à república.
É que os nossos Reis nasceram com a Pátria e a Pátria com eles. No caso português, Pátria e Rei fazem parte do mesmo acontecimento fundador. Ambos são, por isso, inerência e factor da identidade portuguesa. Os “genes fundadores” pertencem a ambos.
Pátria e Monarquia arrancam dos mesmos alicerces e a seiva que lhes entrou por raízes comuns percorre-os e alimenta-os conferindo-lhes uma espécie de consanguinidade.
Os Reis são um permanente carimbo de Pátria. Sei que foi com Reis que fomos grandes. Sei que um Rei não divide porque, sendo tão indiscutível com a Pátria, pertence a todos como ela. Sei que o Rei é um símbolo com marca de perenidade.
E a simbologia, não sendo uma realidade substantiva é muito mais que uma fantasia alienante. Os símbolos dão, alimentam e orientam convicções e por isso, devem ser permanentes. Os símbolos não se mudam.
Os hinos nacionais, as bandeiras das pátrias, não mudam ao sabor dos ventos e dos votos.
O Rei anda mais ligado à noção de Pátria, entidade indiscutível e perpétua, o presidente da república anda mais perto da noção de Estado, entidade variável no conceito, na organização, no conteúdo.
Quantos presidentes tivemos desde 1917? Só depois do 25 de Abril foram seis! Alguém viu no Dr. Manuel de Arriaga ou no Dr. Teófilo Braga ou no Marechal Spínola ou no General Costa Gomes um símbolo de Portugal? Quando muito um símbolo do poder.
Pode alguém comparar o que representa para Portugal D. Afonso Henriques ou D. Diniz ou D. João II ou D. Manuel I ou D. Pedro IV, com algum dos presidentes que já tivemos? Nem poder natural, nem simbologia.
Podem ter cumprido o seu papel de forma inteligente, profícua, digna, mas são cidadãos sem vínculo natural e definitivo à Pátria, cidadãos que passaram e as Pátrias não passam.
O Rei, por ter um percurso histórico paralelo ao da Pátria identifica-se com ela e, por isso, dela recebe e a ela dá carácter.
Mais do que o representante, um Rei é um símbolo; um presidente da república é, apenas, um representante temporário. Enquanto que o presidente emana de arranjos ocasionais e sempre fluidos de partidos, sempre de uma só parte dos portugueses, o Rei arranca de um tronco que nos contém e que foi a coluna vertebral da história.
Os presidentes andam, como os governos, ao gosto das votações e das políticas. Não permanecem. Um Rei sucede a outro numa linha de continuidade que o torna, mais coerentemente, um símbolo. Pode mudar a pessoa do Rei, mas a sucessão é natural, imediata, fácil, incontroversa, como uma lei da natureza. Muda a pessoa, mas permanece a ligação orgânica, genética às origens, a um sentimento, a uma educação, a uma relação quase familiar, aos sucessos de uma longa história em que foram protagonistas.
A Monarquia portuguesa é uma Iinstituição que vem do início e com a qual convivemos durante tantos séculos, tem alicerces cavados com a mesma fundura e que seguiram os mesmos sacrifícios dos que foram feitos para criar a Pátria e, por isso , identifica-se com ela.
O Rei é um órgão de uma soberania contínua. Agora, que a Pátria Portuguesa perdeu muita da sua independência, são necessários elementos que liguem o que fomos ao que queremos ser, num querer alimentado por valores eternos.
A ideia peregrina de que somos todos iguais e, por isso, todos temos o direito de poder aspirar a ser presidente da república é pouco mais que infantil. A probabilidade de alguém via a ser presidente seria, em Portugal, de 0.000 00001% se todos tivessem acesso a essa hipótese longínqua e demagógica. Mas não! De acordo com a nossa Constituição, só os nascidos em território nacional e maiores de 35 anos poderão candidatar-se e, além disso, qual foi o presidente que não foi um político activo emanado das forças políticas organizadas, dos partidos? Quantos são os portugueses nessas condições? Onde é que está a igualdade de oportunidades?
Argumento ridículo.
Fala-se, também, do preço que a Monarquia custaria ao País. Quantos presidentes vivem, hoje, à custa do erário público? Vivem e Deus os conserve vivos e felizes durante muitos anos! Mas, vencimentos altos, carros, chauffeurs, staff, a multiplicar por quatro!
O outro argumento republicano recorrente é o de que a lei da hereditariedade pode oferecer-nos um mentecapto, um tarado, um energúmeno, um marcado pela natureza. Ninguém nega uma eventualidade possível. Tivemos, numa história de oito séculos, dois casos: D. Afonso VI e D. Maria I. Contudo, ambas as situações foram ultrapassadas com a normalidade que a história regista. E de quantos casos temos notícia de monstros que, por via não hereditária, chegaram à chefia dos Estados e dos Governos, alguns mesmo pela via do sufrágio universal. Não é um exercício teórico. Não é preciso recuar muito no tempo para encontrar dos mais desgraçados, dramáticos, tenebrosos exemplos de loucura que a história regista. Foi por esta via que os republicanos Ceaucescu, Karadsik e os mais emblemáticos chefes dos nossos dias, Hitler e Estaline, chegaram onde chegaram e fizeram o que fizeram!
Não! Esqueçam, também esse argumento.
Acresce que a implantação da grande maioria das repúblicas ficou ligada a actos de violência extrema: foi preciso matar e matou-se: assim morreram Luís XVI e Maria Antonieta, em França, D. Carlos e o Príncipe Real D. Luís Filipe em Portugal, toda a família de Nicolau II na Rússia. E eu sou contra a violência.
Há, ainda, outro motivo que também conta muito para mim. É que meu Pai comparava, muitas vezes, aquilo que viveu durante os últimos dezasseis anos de Monarquia, com o que passou durante os dezasseis primeiros da República. Eu ouvi-o sempre com a atenção de um filho e, além disso, não posso deixar de comparar, hoje, o que se passa nas Monarquias do norte da Europa com o que se vive nas repúblicas do sul,
Finalmente, haverá quem conceba que o vínculo místico que liga um Povo ao sei Rei, ilustrado neste poema imortal de Fernando Pessoa possa, alguma vez estabelecer-se com um presidente da república? 
Aqui ao leme sou mais do que eu;
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo
Manda a vontade que me ata ao leme,
De El-Rei D. João II.

É por tudo isto que também sou um bocadinho mais monárquico.
Serafim Guimarães, 5 de Outubro de 2010
Real Associação do Porto

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

JÁ SE CANTA O HINO DA RESTAURAÇÃO

ILLEGITIMATE!

When it comes to shallow journalism, The Age is always an exemplary model, because it never fails when you need it to demonstrate this thesis. Today’s headline President wins outright in Portugal  just stated, that the incumbent A.C.S. “grabbed more than the 50 per cent of the vote needed to win outright”. The Socialist M.A came second with 19.75 per cent.
Was that it? Another triumph of republican democracy? You could think so if you just read The Age.
The Portuguese media tell a complete different story. In reality the Portuguese Monarchists were jubilant, because they had called for a boycott of the presidential elections, which proved to be successful. Only 46.62 per cent of those entitled to vote bothered to go to the polls: 5,139,583 out of 9,631,222 registered voters stayed away from the polling booths. Among the 4,490,147 voters, 4.26 per cent or 191,170 cast a blank vote another 86,545 or 1.93 per cent cast an invalid vote. In the end, a mere 40.4 per cent wanted to have a say in who should be Portugal's president - 59.6 per cent could not care about the republic's highest representative.
So, let’s examine The Age’s news item: Mr C.S. won outright? He received 2,230,240 votes, which represent only 23.16 per cent of the electorate. Compared with the last presidential election in 2006 Mr C. S. lost 526,372 vote. His main rival, the Socialist M.A. did not fare much better: He lost 294,591 votes (down from 1,126,612 to 832,021) compared to 2006.
Portuguese Monarchists were delighted about the result of this presidential election: “Portuguese say NO to the republic" (PORTUGUESES DIZEM NÃO À REPÚBLICA) was one of the headlines.
Before the elections, the Portuguese had been called to “de-republic” Portugal (NESTE DOMINGO VAMOS DESREPUBLICANIZAR PORTUGAL)  and Monarchists were shown how to vote invalid by writing in “I want a King!
So, what The Age loved to call an outright win may be the beginning of the long end of the Portuguese republic. Long live the King! Viva o Rei! Viva Portugal Real!

Fonte: Radical Royalist

S.A.R., DOM DUARTE NA RTPN, PROGRAMA "NOTÍCIAS 18/20"


Vídeo (filmado) de S.A.R., Dom Duarte Pio em que analisa o momento politico e a crise económica no programa "Notícias 18/20" na RTPN, ontem dia 25-01-2011.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

S.A.R., DOM DUARTE, HOJE NA RTPN

Estimados Amigos
Serve o presente aviso para informar que S.A.R., O Senhor Dom Duarte será entrevistado na RTPN, programa "Notícias 18/20"
Cumprimentos

PORTUGUESES DIZEM NÃO À REPÚBLICA

Mais de metade dos portugueses recenseados não exerceram o seu direito de voto nas eleições presidenciais e a esta elevada percentagem podemos ainda somar aqueles que optaram por protestar contra o actual Modelo de Estado através do voto branco ou nulo. Concordando que nem todos aqueles que se abstiveram são anti-republicanos também é verdade que muitos há que na impossibilidade de poder escolher a Monarquia optam por votar naquele que entendem ser um mal menor.
Estes resultados não deixam dúvidas, Portugal é um país tradicionalmente Monárquico e foi assim que prosperou durante oito séculos, e se não fosse um acto terrorista e cobarde ocorrido há pouco mais de 100 anos e que apenas visava defender interesses daqueles que estiveram por trás deste horrendo crime, estaria certamente hoje a par de outras nações ocidentais que não abandonaram a Monarquia.
É pena, que só quando o pão falta na mesa é que os portugueses se preocupem verdadeiramente no que falhou e o resultado de hoje foi também reflexo dessa dura realidade.
Após esta grande manifestação nacional ficou ainda mais clara a ilegitimidade da república e ninguém se poderá continuar a auto-aclamar democrata enquanto não defender a alteração do Artigo 288 alinea b da Constituição e permitir que os Portugueses possam finalmente decidir entre este modelo ultra-dispendioso que não funciona ou recuperar um modelo que nos permite voltar a acreditar verdadeiramente no nosso país. Ainda vamos a tempo. Viva Portugal Real.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

MISSA POR ALMA D'EL-REI DOM CARLOS I E DO PRÍNCIPE REAL DOM LUIZ FILIPE

Com a presença de SS.AA.RR., Os Senhores Duques de Bragança, a Real Associação de Lisboa, mandará celebrar no dia 1 de Fevereiro de 2011, pelas 19h00, na Igreja da Encarnação, ao Chiado, uma Missa de Sufrágio pelas almas de Sua Majestade Fidelíssima, El-Rei Dom Carlos I e Sua Alteza Real, O Príncipe Real, Dom Luiz Filipe. A Santa Eucaristia será presidida pelo Reverendo Padre Gonçalo Portocarrero de Almada.
Convidam-se todos os monárquicos a estarem presentes neste piedoso acto em memória do Soberano e do Herdeiro da Coroa de Portugal.
----------------------
A Real Associação do Porto informa que no próximo dia 1 de Fevereiro será celebrada Missa, na Igreja dos Clérigos, pelas 19horas, em memória do Rei Dom Carlos e do Príncipe Real Dom Luís Filipe, sendo presidida pelo Reverendo Pe. Gonçalo Aranha, com a presença de S.A., O Infante Dom Henrique, Duque de Coimbra, convidando todos os associados e simpatizantes a nela participar.

domingo, 23 de janeiro de 2011

S.A.R., O DUQUE DE BRAGANÇA AJUDA VÍTIMAS NO BRASIL

O Chefe da Casa Real Portuguesa, Dom Duarte Pio de Bragança, decidiu promover uma linha de ajuda às vítimas das chuvas no Brasil, através de uma conta cujas contribuições serão entregues à Caritas brasileira, escreve a Lusa.
A conta foi aberta pela Fundação D. Manuel II, presidida por Dom Duarte Pio, e começou já a receber ajudas: «Pequenas ajudas, mas é isso que conta. São muitas ajudas de cinco, dez, cinquenta euros, que estão a chegar e que têm um impacto psicológico no Brasil muito importante, além da ajuda material, que sempre é útil», disse o Duque de Bragança, em declarações à Lusa.
Centenas de milhar de pessoas «perderam tudo o que tinham. Houve uma quantidade enorme de casas que desapareceram ou então que o seu conteúdo foi todo arrastado pelas águas», afirmou.
O Chefe da Casa Real Portuguesa tem uma ligação particularmente forte ao Brasil: não só é filho de mãe brasileira, como tem imensos primos, pelo ramo Orléans e Bragança, que residem na região afectada. «Alguns até tiveram problemas com estas inundações. Houve uma casa, de um dos primos, que foi inundada em Petrópolis», indicou.
A conta pretende responder ao maior desastre natural de sempre no Brasil e Dom Duarte Pio acrescenta-lhe outras razões: «Sinto e sei que os brasileiros dão muita importância ao apoio de Portugal, não por uma questão de dinheiro, mas por uma questão de afectividade, de uma ligação de fraternidade histórica que dura há quinhentos anos».
A conta foi aberta na Caixa Agrícola Terras de Viriato, de Viseu, e contou com o apoio da própria instituição bancária. Tem o número de identificação bancária (NIB) 0045 30804024155096270 e, «enquanto for necessário, enquanto continuar a chegar a ajuda, estará activa», garante o Duque de Bragança.
Dom Duarte Pio tem a intenção de se deslocar pessoalmente ao Brasil para fazer a entrega das doações. «Tenho a intenção de entregar [o montante angariado], se valer a pena, se for uma quantia interessante, em nome de todos os portugueses, diretamente à Caritas brasileira», afirmou.
As chuvas intensas que na semana passada atingiram o Estado brasileiro do Rio de Janeiro, provocando inundações e deslizamentos de terras, causaram a morte a pelo menos 785 pessoas. Outras 400 permanecem desaparecidas.
Ainda segundo dados oficiais, pelo menos 6.050 pessoas perderam as suas casas e outras 7.780 ficaram desalojadas.
tvi24
(Clique na imagem para ampliar)

O chefe da Casa Real Portuguesa decidiu promover uma linha de ajuda às vítimas das chuvas no Brasil, através de uma conta cujas contribuições serão entregues à Caritas brasileira. - Diário de Notícias

NESTE DOMINGO, VAMOS DESREPUBLICANIZAR PORTUGAL

Neste domingo decorrerá um acto eleitoral para escolher aquele que nos próximos cinco anos irá ocupar um lugar criado há um século nas mais fedentas entranhas da Carbonária Portuguesa. Para que a adesão seja um êxito foram criadas todas as condições e até as competições desportivas serão suspensas para que ninguém tenha justificações para faltar ao cumprimento do seu dever cívico, como lhes chamam os herdeiros do regicídio, aquele episódio monstruoso e cobarde ocorrido no Terreiro do Paço no dia Um de Fevereiro de 1908. Mesmo assim, tendo em conta que só quando as necessidades mais básicas começam a falhar e em alguns casos até são conhecidas situações muito dramáticas, é que os portugueses manifestam o seu desagrado e prevê-se uma grande vitória da abstenção e dos votos brancos ou nulos, isto é, daqueles que não se identificam com este modelo de estado conquistado por via do terror das armas e sangue de inocentes contra a vontade da grande maioria dos Portugueses. Mas se a ilegitimidade da república ainda pudesse ser ignorada pelos mais desligados da vida política, jamais será aceite o mal que este modelo de estado fez ao nosso país durante um longo século e que actualmente já não há forma de o camuflar. Quando comparamos a qualidade de vida dos Portugueses com a de outros cidadãos de nações europeias que não abandonaram a Monarquia concluímos que muito nos foi roubado.
Está identificado o motivo que originou esta queda vertiginosa da nossa nação e está mais que na altura de retomar a linha do progresso que passa pela defesa e promoção dos valores nacionais que durante quase oito séculos fizeram Portugal prosperar e ainda hoje é o período da nossa história que nos orgulha, por isso no próximo Domingo cada um deve demonstrar a sua insatisfação da forma que bem entender, seja através da abstenção, do voto branco ou do voto nulo. Eu já decidi como fazer, “EU QUERO UM REI.”
Porto de Ave

sábado, 22 de janeiro de 2011

MAIS UMA OPINIÃO: O VOTO MONÁRQUICO

Nós, monárquicos, só votaremos na terceira volta das eleições; ou seja, naquelas eleições em que livremente pudermos escolher entre a forma republicana e monárquica de regime.
Nós, monárquicos, não fazemos favores nem amparamos ambições usurpadoras de uma chefia de Estado imparcial, independente, acima de partidos e ideologias, longe de clientelas e adversa, por instinto e natureza, às vaidades tolas e aos carreirismos chupistas.
Nós, monárquicos, queremos um Rei que presida às repúblicas que fazem Portugal, que dispense CV e publicidade enganosa.
Nós, monárquicos, somos monárquicos porque não queremos esta república, pelo que votar naqueles que alimentam a ilusão republicana constituiu a mais rematada contradição. Os 700 ou 800 mil monárquicos de verdade [e não só de palavras] às urnas só acudirão empurrados pela falácia do mal menor. O mal menor é sempre mal, pelo que a única maneira de não sujar as mãos e a consciência colaborando algo que nos repugna - que é mau para Portugal - é ficar em casa, não participar na encenação e não falar sobre, não comentar, não exprimir a mais leve e inocente opinião sobre esta "eleições". Domingo, não votar. Segunda-feira, falar sobre o estado do tempo, os saldos ou os planos para o almoço.
----------------------
Os monárquicos mais uma vez estão completamente divididos! Uns vão-se abster, outros vão votar em branco, e outros vão protestar nas urnas com o VOTO ÚTIL - EU QUERO UM REI! Ainda há aqueles que vão votar em presidentes republicanos!!!
Claro, na segunda-feira, falaremos então sobre o estado do tempo, os saldos e os planos para o almoço... Assim, não iremos a lado nenhum, vamos todos ver a Monarquia por um canudo e os monárquicos irão ter o que merecem!!!!

AMANHÃ VÁ VOTAR! É TEMPO DE AGIR!

Caros Amigos
Hoje é dia de REFLECTIR amanhã é dia de AGIR!
Já pensou no que seria se nas eleições de amanhã a abstenção em vez de uns prováveis 45% não passasse dos 25% e em contraponto os votos Brancos ou Nulos passassem dos 2,84%,das últimas eleições Presidências para mais de 20%?
Já imaginou o seria se um terço dos 3.500.000 de Portugueses que não votam resolvesse AGIR em vez de não participar?
Já imaginou o que seria se quem nos governa (ou desgoverna) sentisse nas urnas que havia 1 .000.000 de novos eleitores com vontade de mudar este rumo sem rumo em que o nosso País se encontra?
Pense em Si, pense nos seus Filhos, pense nos seus Netos, pense nos seus Amigos, pense nos seus colegas de trabalho e não se esqueça de pensar no seu País. Se verdadeiramente o fizer estou certo que vai-se convencer e vai convencer quem lhe está próximo a amanhã ir VOTAR.
Vou tentar dar uma ajuda no seu convencimento, apresentando-lhe diversas hipóteses de voto na esperança que encontre uma que o incentive a AGIR:
VOTO NORMAL – “ OK tu serves”. Fácil, basta colocar uma cruzinha dentro do quadradinho em frente á fotografia do candidato em que sua opinião melhor assumirá as funções de Presidente.
VOTO em BRANCO – “Meus caros atenção que eu existo”. Mais fácil ainda, basta dobrar o boletim de voto em quatro e colocar dentro da urna.
VOTO de PROTESTO – “Meus caros atenção que eu existo e estou bastante zangado”. Risque o boletim de voto, em função da mensagem que quiser dar. Se só quiser dizer que está zangado sugiro que o risque com uma grande cruz. Se quiser sugerir alternativas sugiro um “Viva Portugal” ou “Viva o Rei”. Se quiser ser jocoso por exemplo “ O Tio Patinhas ou os irmãos Metralha para a Presidência” acho que vai bem. Em suma pode protestar da forma que melhor o entender, apenas sugiro que não insulte ninguém.
VOTO TERRORISTA – “Meus caros atenção que eu existo e estou revoltado”. Não vou sugerir que pratique algum acto violento, porque de todo a violência não resolve nada, lembrei-me que se em vez de riscarmos o boletim de voto o rasgarmos em quatro e o colocarmos dentro da urna a confusão na contagem é capaz de vir a ser alguma...Confesso que nem sei se um acto deste tipo poderá ser considerado ilícito, portanto passível de processo criminal pelo que sugiro que se alguém o pretender praticar se informe previamente das suas possíveis consequências.
“Use o seu Vote” diz a Comissão Nacional de Eleições.
Pois bem faça-o mesmo!
Melhores Cumprimentos
Paulo Corte-Real Correia Alves
PPM DE BRAGA

VOTAR EM CONSCIÊNCIA

Os católicos têm a mais absoluta liberdade de voto, pois só em circunstâncias de excepcional gravidade a Igreja, através da voz autorizada da sua hierarquia, pode exigir aos seus fiéis que exerçam esse direito de uma forma concreta. Mas não sendo este o caso, na medida em que o episcopado não se pronunciou nesse sentido, cada cidadão cristão está chamado a decidir, em consciência, a modalidade da sua participação no próximo acto eleitoral.
Que a Igreja respeite a liberdade política dos seus crentes não quer dizer que esta decisão não tenha relevância moral, nem que seja indiferente votar ou não e, votando, apoiar qualquer candidato ou partido. Muito pelo contrário. Os cristãos também têm toda a liberdade matrimonial e profissional, mas a escolha do cônjuge ou do ofício não são indiferentes, como também a prática laboral ou a vivência conjugal se devem pautar por exigências éticas. E casos haverá em que determinadas situações – como é o caso do aborto, por exemplo – ainda que legais, não são admissíveis para um católico, porque incompatíveis com o seu padrão moral.
No panorama eleitoral português há várias opções, mas não se vislumbra nenhuma que corresponda aos principais valores cristãos, como são, entre outros, a vida, que a Igreja defende desde a concepção e até à morte natural; o casamento, entendido como a união indissolúvel entre um homem e uma mulher; a família e a educação. De facto, a maioria das propostas eleitorais são assumidamente favoráveis ao aborto, à eutanásia, ao divórcio, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e são também contrárias à liberdade de educação. Por outro lado, a candidatura ideologicamente mais próxima dos valores humanistas está, à partida, descredibilizada junto do eleitorado cristão, pelo seu reiterado apoio às leis anti-vida, anti-casamento e anti-família.
De acordo com o princípio evangélico – dê-se a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus – não seria desejável a existência de um partido ou candidato oficialmente católico, porque um tal absurdo seria uma expressão do mais anacrónico clericalismo que, para além de coarctar a liberdade política dos católicos, atentaria contra a natureza sobrenatural da Igreja que, como é sabido, não tem ambições temporais. Mas seria de esperar que, num país de tão arreigadas tradições cristãs, se apresentassem vários candidatos que, pela sua ideologia humanista e a sua consequente prática política, pudessem constituir uma opção legítima para o eleitorado que se identifica com os princípios da Doutrina Social Cristã e procura quem possa viabilizar as suas aspirações de justiça e de solidariedade social.
Não sendo este o caso, os cristãos coerentes ver-se-ão assim na contingência de se absterem; de votarem em branco; de votarem contra a sua consciência, se o fizerem em forças políticas assumidamente anti-cristãs; ou à margem da sua consciência, se votarem em quem, mesmo professando, em teoria, os princípios cristãos, na prática favoreceu uma política contrária aos princípios éticos e ao bem comum, nomeadamente viabilizando o aborto, o divórcio e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Se o voto contra a consciência é sempre reprovável, é eticamente aceitável, num contexto de mal menor, votar no menos mau dos candidatos, embora seja um voto à margem da consciência.
Votar em consciência é um imperativo ético para todos os cidadãos, mormente para os cristãos. Mas, que fazer quando a consciência – por falta de ciência ou por falta de coerência – não se apresenta às eleições?!
Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A CARAVANA LADRA E OS CÃES PASSAM

A campanha para o emprego de presidente desta república está no seu término e por isso as caravanas vão-se desdobrar e ladrar pelo país. O que dizem elas que possamos entender de exequível? O que fazem estas caravanas moverem-se? Acha o povo que a Democracia precisa destes exercícios? Não vê o povo que estas caravanas ladram os mesmos argumentos que ladraram o Regicídio de 1908, que a "caçada" é a mesma? Não vê, este povo, que as caravanas ladram e atiçam o ódio entre pares, tudo para que a presa do tacho sazonal em Belém seja trazida à mão pelos cães que passamos a ser?

BLUE SUNDAY

Suspeito que será já no próximo Domingo pela primeira vez na minha vida, o meu partido vencerá em toda a linha! :-)
João Távora
corta-fitas

EU VOTO "VIVA O REI"!!

Caros Amigos
Um Rei quantos Presidentes valerá?
Que melhor evidência pode ser dada das vantagens de um Rei sobre um Presidente, que a troca de “mimos”a que temos assistido entre os candidatos Presidenciais Cavaco e Silva e Manuel Alegre? E se juntarmos uma candidatura que apesar de Nobre mais não é do que um ajustar de contas de duas facções da mesma Família? Mais outra com o único propósito de afirmação de uma partido politico e da sua mensagem e ainda mais duas de rodapé com ou sem graça ou desgraça?
"Eu serei o Presidente de todos os Portugueses"!... mas como compreenderão gosto mais dos que pensam como eu e são meu clube.
"Eu serei isento!" Porque a Constituição assim me obriga… mas só por isso, porque vontade…
"Eu saberei ser o árbitro!" Mas não se admirem se sentirem que o relvado está inclinado…
“Neste segundo mandato serei mais activo”, ouviu-se nesta campanha e sentiu-se isso em todos os Presidentes anteriores. Porque será? Incompetência ou gestão de “carreira”?
Percebem o porquê de uma visão para o País “a dois mandatos” ?
Se não houvesse limitação de mandatos Presidenciais, será que Ramalho Eanes ainda não seria Presidente? E teria sido pior do que foi ou está a ser esta Republica? Porque será?
Provavelmente muitos devem achar um exagero mas para mim, nascido Republicano e Monárquico convertido, sinto com clareza a diferença e as vantagens em relação à Pátria de Rei / Pai em detrimento de um Presidente / Padrasto.
Por último, muito se fala dos custos das Famílias Reais e muito pouco sobre os custos das Famílias Presidenciais, quer da presente, a Silva, quer das passadas a Eanes, a Soares e a Sampaio e ainda das futuras? Alguém dúvida qual será a mais barata?
Concluindo eu vou votar: “Viva o Rei”, porque quero um Rei para o meu País e sugeria que reflectissem se este não é o melhor voto no próximo Domingo.
Obrigado
Paulo Corte-Real Correia Alves

É O MAR!


É o mar, pois sim
É o mar, pois não
É o mar que temos
Aqui mesmo à mão.

É o mar falado
Em cada eleição
É o mar calado
Passada a função.

É o mar, pois é
Nossa salvação
É o mar, pois sim
Europa é que não.

É o mar, pois não
É o mar de vez
É o mar que um dia...
Já foi português.

É um mar de gente
Que não sabe olhar
Tem o mar em frente
E não vê o mar!.

É o mar... estúpidos!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

VOTAR? NÃO, OBRIGADO

Vêm aí as eleições para um órgão caríssimo, com as mais espúrias e obscuras funções que esta constituição e as subsequentes revisões constitucionais conseguiram conceber. Nas ridículas palavras do próprio actual detentor do cargo, nada mais pode fazer, além de bacocos discursos, para nos ajudar a resolver os graves problemas.
Alguns insuspeitos analistas de vários partidos, vêm avisando há mais de quinze anos da insustentabilidade da nossa situação financeira, que o gigantismo do Estado precisava de ser controlado, que um País precisa de gerar riqueza suficiente para sustentar o estado social, a Educação e a Saúde tendencialmente gratuitas, conforme a Constituição, que não poderíamos viver indefinidamente de empréstimos contraídos no mercado...
É preciso reconhecermos que o nosso problema não vem da crise do sub-prime de 2008. Não! Isso apenas agravou uma situação endémica, que teve o seu início com a adesão à Comunidade Europeia, que ocorreu durante o governo do actual presidente, que é o primeiro responsável pela desarticulação do nosso tecido produtivo, da nossa agricultura e pescas, pela desertificação do nosso interior, tudo isto através dos subsídios que a Comissão Europeia para cá mandou, com o objectivo, irresponsavelmente consentido, de nos tornarmos consumidores dos excedentes então existentes, sobretudo em França e Espanha.
Nesse tempo, não faltava dinheiro e começou então a criar-se o monstro do aparelho de Estado, consumindo a teia burocrática uma grossa parcela dos fundos europeus.
Enquanto os nossos governantes andam pelo mundo de mão estendida à caridade, tentando escapar ao humilhante recurso ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Central Europeu, por cá, seis-candidatos-seis, entretêm-se numa campanha eleitoral para um cargo que, de acordo com o actual titular, de nada nos serve, embora nos custe muito dinheiro.
Mas de que se ocupam as criaturas, para nos convencerem da importância das altas funções a que aspiram? De lucros há muitos anos obtidos em negócios de acções, ou de proveitos recolhidos em anúncios bancários!
Merecem estas invejosas comadres, que os Portugueses os levem a sério? Por mim, já dei para este miserável peditório.
Dom Vasco Teles da Gama, 18-01-2011
Diário Digital

PENSEM NISTO (VI)

Se na República existe uma independência assim tão grande entre a Chefia de Estado e os partidos (poderes políticos) porque é que os mesmos partidos apoiam sempre um dos candidatos (o chamado candidato oficial do partido) à Chefia de Estado? Esse apoio não limita, ou mesmo anula, a referida independência (que se espera de um Chefe de Estado)? Não será caso para dizer bem alto “Que venha o REI”?
Portugal Futuro