quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O FIM DO REGIME AJUDARIA À MUDANÇA DE MENTALIDADES

Numa parceria entre o Canal Q e o Jornal I, da qual apresentamos um excerto, o monárquico Rodrigo Moita de Deus, defende que Monarquia poderia ser a solução para a crise portuguesa.
A Monarquia é a solução para a crise?
Não é uma solução milagrosa, mas pode ser parte da resposta. É uma maneira diferente de ver o país, e sobretudo de estar no país. Mudando o regime pode--se mudar qualquer coisa, sobretudo a mentalidade das pessoas. Há muito pouco respeito pelo país.
Os portugueses estariam dispostos a mudar?
Não. Avaliando os dados que se conhecem, estariam hoje um pouco mais sensíveis à mudança de regime do que estavam no dia 4 de Outubro de 1910. Temos é um azar; nós, os monárquicos, somos uns tipos mais passivos, mais simpáticos, mais bonacheirões, portanto não gostamos de revoluções. As pessoas não estão sensíveis a esta mudança, consideram que a questão do regime não é essencial, como nunca consideraram. Além de ser preciso sensibilizar as pessoas, era preciso desmanchar a República. E ela teve imensas vantagens, uma das quais foi criar um sistema de ensino absolutamente dirigido e propagandista. Conseguiu imputar uma série de preconceitos à questão monárquica de que ainda hoje não nos livrámos.

Não há nenhum país monárquico que tenha pedido ajuda ao FMI. Todos os países que recorreram à ajuda financeira são repúblicas.

Que tipo de medidas é que a Monarquia poderia apresentar e a república não pode?
Sobretudo a questão da despartidarização do poder. Quer se queira, quer não, o PR é eleito pelos votos e pelos apoios dos partidos.
Mas a Espanha é Monarquia...
A Espanha ainda não foi ao Fundo Monetário Internacional. Não há nenhum país monárquico que tenha pedido ajuda ao FMI. Todos os países que recorreram à ajuda financeira são repúblicas. Por norma, as Monarquias são muito mais estáveis que as repúblicas. O país passou por quantas revoluções nas últimas décadas? Por quantos Presidentes? Este país é uma balbúrdia, somos indisciplinados e temos pouco respeito pelo nosso país. Quando se fala na reorganização da dívida, aquilo que estamos a dizer é que o Estado pode ser caloteiro. Viramo-nos para as pessoas que nos emprestaram dinheiro e dizemos que não vamos pagar. É uma coisa que achamos inadmissível fazer na nossa casa ou nas empresas, mas achamos que é tolerável no Estado. Há pouco respeito pelo Estado porque o Estado se dá pouco ao respeito.
Por Sónia Peres Pinto, na integra aqui
2 de Agosto de 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

IMPRENSA: DOM DUARTE ESTEVE NO CASAMENTO DO PRÍNCIPE DA PRÚSSIA

HÁ ELITES EM PORTUGAL?

Se por elite entendermos um grupo que pela inteligência, capacidade de realização e liderança se impõe naturalmente aos demais; então, olhando para a sociedade portuguesa, chegamos à conclusão que tal elite jamais existiu. O clero foi sempre fraco, a aristocracia muito pouco nobre, a alta burocracia/ nobreza togada avessa à selecção pelo mérito, a universidade provinciana e triste, os militares uns fulanos sem pingo de testa. Depois, abaixo, o povo, o povinho e o povão. Não, em Portugal nunca houve elite, mas houve líderanças fortes: líderes militares, líderes religiosos, líderes artísticos, líderes políticos. O grande vazio da sociedade portuguesa é esse: não há autoridade e, assim, as não-elites (povo, povinho, povão) ocupam os lugares, brincam às elites mas não sabem mandar, confundem tudo e inventam abstrações que desculpam a incompetência e, sobretudo, a incapacidade de se fazerem obedecer.
Portugal precisa, urgentemente, de gente que saiba ordenar e o povo português precisa de um banho Maria de autoridade. Sem isso, a coisa continuará como está, ingovernável.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CASAMENTO REAL NA ALEMANHA COM A PRESENÇA DE SS.AA.RR., OS SENHORES DUQUES DE BRAGANÇA - 27 DE AGOSTO DE 2011

Portugal's Dom Duarte Pio, Duke of Bragança, and his wife Isabel, Duchess of Bragança, attended the wedding.
No need for being jealous anymore, Germans got their own royal wedding yesterday, the third big event of this kind in Europe after the wedding of the Duke and Duchess of Cambridge in April and the Monaco wedding in July.
Melbourne’s tabloid newspaper HeraldSun covered the wedding, a stunned public watched in Germany: Germans rediscover royal glamour.
Prince Georg Friedrich of Prussia, head of the Hohenzollern family and great-great-grandson of Kaiser Wilhelm II, married Princess Sophie of Isenburg, in the Friedenskirche (Peace Church) in Potsdam.(...)
Fonte: Radical Royalist

domingo, 28 de agosto de 2011

DOIS UTENSÍLIOS USADOS POR S.M. EL-REI DOM CARLOS

Navalha que pertenceu ao Rei Dom Carlos.
Foi com esta navalha que foi barbeado o nosso estimado Rei. Tenho a grande honra de ter algumas peças que foram utilizadas por ele. Não é todos os dias que se encontram peças deste Monarca, porque quem as tem não se desfaz delas. Passaram 100 anos e se mantém viva a sua imagem de bom homem e bastante culto que assim reza a história. A forma de o homenagear é pondo seus utensílios e recordá-Lo.
Escova do pó de arroz que pertenceu ao Rei Dom Carlos, utilizada pelo Seu barbeiro no corte de cabelo.
Já la vão os tempos do pó de talco e do pó de arroz, quando era muito usado nas barbearias.
Belas tradições do quotidiano que era indispensável este produto de asseio e limpeza.
No entanto hoje na era mais moderna é feito com uma higiene mais profundada, e com outros instrumentos doutra natureza.
O certo é que ninguém fugia a esta tradição mesmo o nosso Rei Dom Carlos.

sábado, 27 de agosto de 2011

ENTREVISTA AO MONÁRQUICO JOSÉ CID: "ORGULHOSO POR SER PORTUGUÊS"

(...) Critica a falta de apoio à Cultura e sobretudo aos novos projectos de qualidade, que considera estarem a ser abafados por “mediocridades instituídas”. Acusa J.S. de quase ter levado o País a uma terceira ditadura, mas mostra-se confiante nas novas gerações. A “mãe do rock português” saiu da prateleira com vontade de cantar até que a voz lhe doa, mas o rock progressivo de outros tempos já não tem lugar no seu reportório.
Por esta altura actua em festas onde muitos emigrantes portugueses marcam presença. São um lugar privilegiado para essas pessoas que procuram reunir--se com os seus, sentirem o seu país e que, de certa forma, sentem a música portuguesa como um elo de ligação. Como se sente nesse papel?
Não faço discriminação étnica. Estamos numa Europa comum. Acabou-se o problema da emigração, nesse aspecto. Tenho o maior respeito pelas pessoas que trabalham fora de Portugal, mas não vou modificar um centímetro o meu reportório para agradar à emigração. A emigração são portugueses e para mim essa palavra já nem existe.
E o José Cid ainda mantém o orgulho em ser português?
Tenho imenso orgulho. Sou extremamente português e tenho ideias muito concretas sobre o meu País, mas que infelizmente não têm sido cumpridas, desde o Marquês de Pombal.
Sempre criticou o facto de se valorizar mais o que vem de fora. E foi precisamente como forma de protesto contra as rádios que não divulgavam a música portuguesa que fez aquela polémica capa em que aparece nu, tapado apenas pelo disco de ouro. Portugal já mudou de atitude face aos seus artistas?
Só piorou. Hoje há projectos jovens que têm imensa dificuldade de divulgação, porque não encontram rádios nem imprensas, nem nada que os apoie. Em contrapartida, há mediocridades instituídas. Cantores que não cantam nada, letras medonhas, músicas que são plágios mundiais, que conseguem açambarcar o mercado de uma maneira que é castradora para o resto da criatividade. Parece que são eucaliptos. Há também música popularucha, ´populareira´, que não é música popular, que silenciou grandes projectos de música popular que se fizeram nos anos 80 em Portugal. Muitos deles fantásticos.
No início da sua carreira, com a banda Os Babies mostrava em Portugal música internacional, nomeadamente o rock que se fazia nos Estados Unidos da América. Teve influências dessas bandas no entanto, manteve-se sempre fiel ao português.
Eu gravei muitos temas em inglês mas não faço a minha carreira por cantar em inglês. Sou provavelmente o único cantor português que teve a oportunidade de ficar a gravar, em inglês, nos Estados Unidos, na Austrália e na África do Sul, mas não o quis fazer porque não queria emigrar, sempre preferi estar aqui. Não preciso de viver num túnel de ouro. Preciso de ser feliz e ter as minhas raízes.
E sobre os políticos portugueses o que pensa?
Estou sempre à espera do milagre de Fátima na política portuguesa. Mas não se tem verificado.
O que é que quer dizer o milagre de Fátima na política portuguesa?
Para ter-se uma visão estratosférica deste País. Uma visão do céu para este País e não de cá da terra a olhar uns para os outros. Era, por exemplo, perceber-se que o que nós temos de mais valioso para dar e vender é a cultura e o turismo, que são precisamente ministérios que não existem neste País. Se este País fosse bem pensado se calhar percebia-se que a música portuguesa vendia mais que talvez o fabrico de armas.
Assume-se monárquico e anarquista. Isso é possível?
Anarquismo é o que nós temos. Esta república é um anarquismo. Uma república que matou um Rei há 100 anos que era altamente culto, criativo e que tinha prestígio mundial. Instaurada sem sufrágio nacional. Teve duas ditaduras, a salazarista e a marcelista, e quase uma terceira. Esta última que pouco faltou para o ser. Se ele pudesse tinha transformado isto numa ditadura. Há falta de cultura, falta de consideração pelos idosos, falta de respeito para com aqueles que lutaram e morreram no Ultramar, para nada. A tal descolonização exemplar que muitos políticos falam, onde morreram um milhão e duzentas mil pessoas e que, na verdade, foi um dos maiores genocídios do último século. Há pessoas que estão forradas de dinheiro à custa de Angola e da tal descolonização exemplar. Portugal não é um País de justiça.
Teve uma fase desaparecido, em que pouco ou nada se falava de si. Foi uma retirada estratégica ou alguém o meteu na prateleira?
Nos anos 90 foi estratégica. Passar a ideia de que eu tinha acabado a carreira foi uma ratoeira que passei a algumas pessoas. Na verdade, gravei na década de 90 álbuns fantásticos como Camões, as descobertas e nós, com o Pedro Caldeira Cabral, Carlos do Carmo e Jorge Palma e que, desculpem-me lá, é bem melhor que o álbum das descobertas do Rui Veloso. Gravei ainda Ode a Garcia Lorca, com poemas do próprio e guitarras de Coimbra, Cais de Sodré e ainda um álbum pelos direitos humanos, a favor da causa de Timor Leste.
Mas alguém o tentou meter na prateleira?
Sim, tentaram. Há aí uma marca discográfica que me considerava perigoso e que gostaria que eu não me chamasse “a mãe do rock português”, mas eu sou efectivamente a mãe do rock português”. Tenho nomeadamente um álbum de 78 [10 000 anos depois entre Vénus e Marte] que foi considerado pela crítica americana e inglesa dos melhores do mundo. Portanto, não me venham com ideias.
Fala duma fase em que se dedicou ao rock progressivo. Esse tipo de registo ficou no passado ou será possível ressurgir na sua carreira?
Não há rock progressivo neste momento no mundo. Eu enveredei a minha voz para outras áreas, mas a minha obra está por revelar. E ainda bem. Já o meu concerto não, está feito. É um dado adquirido. Passa por dezenas de milhares de pessoas e é quase arrasador. As pessoas ficam presas.
Curiosamente foi o público mais jovem que veio a mostrar de novo interesse pelo seu trabalho. E que, de certa forma, o foi buscar à tal prateleira. Esperava por isso?
As novas gerações procuram as coisas verdadeiras. Gostam do meu lado rebelde que me faz lutar por causas que vêm a favor do futuro delas. Percebem que sou um cantor ao vivo. Comparam a minha voz com a de alguns monstros sagrados da música portuguesa e sentem-se mais enriquecidos comigo do que com essas vozes dadas como fantásticas. Os jovens não se deixam enganar. Têm um conceito muito claro daquilo que é bom e do que é assim-assim.
Auto-intitular-se mãe do rock português, foi uma forma de protesto pelo título de pai ter sido atribuído ao rui Veloso?
Sim, é verdade. A rapariguinha do shopping [tema de Rui Veloso] é prima do mestre de obras. 10 000 anos depois entre Vénus e Marte é a obra-prima do mestre. E não digo mais nada!
Um barão no rock
José Albano Salter Cid de Ferreira Tavares seria barão se vivêssemos numa monarquia. Mais precisamente Barão do Cruzeiro, título herdado do bisavô a quem foi concedido pelo rei D. Luís I. Nobrezas à parte, o músico, nascido em 1942, assume-se como um homem do rock e é dos mais populares e carismáticos artistas portugueses. Dispensa mesmo apresentações. Iniciou a sua carreira em 1956 com o grupo Os Babies, que mostrava ao País o rock que se produzia nos EUA. Popularizou-se como teclista e vocalista do Quarteto 1111, banda que revolucionou o panorama musical na década de 60 e em 1970 arrancou com uma carreira a solo que dura até hoje. O Festival da Canção foi durante vários anos uma montra do seu trabalho, evento que ficou marcado com canções como Balada para Dona Inês, Uma rosa que te dei, O meu piano, Porquê, meu amor porquê?, O largo do coreto, Aqui fica uma canção ou Um grande, grande amor. Quem não conhece?
(...) É verdade que gravou a música Amar como Jesus amou porque queria comprar um carro novo?
Não. Jesus amou tanto que não era de forma nenhuma materialista e portanto não tem nada a ver. Mas houve outras que sim. Não para comprar um carro novo mas para comprar outro carro, porque o meu tinha morrido. Eu não sou um Ronaldo. O meu estatuto cultural e moral não se resume a um carro novo. Mas assumo que fiz músicas comerciais porque precisava de pagar a renda, impostos e o colégio da minha filha. Foram elas canções como: 20 anos, Cabana junto à praia, A Anita não é bonita e outras.
(...) Esteve muito perto de ser uma das vítimas do caso Camarate. Fintou a morte em 1980 quando desistiu de acompanhar Sá Carneiro naquela aeronave que acabaria por se despenhar e causar-lhe a morte. O que é lhe passou pela cabeça?
Era uma viagem que me estava a ser imposta e, por uma questão de coerência, recusei-me a entrar naquele avião. Não queria fazer a campanha do general Soares Carneiro, já que tinha sido proibido de entrar em Angola durante seis anos, pela censura do antigo regime, precisamente por São José Lopes e por outras pessoas ligadas ao regime militarista angolano. Eu simplesmente não quis comprometer os meus ideais. Foi uma grande sorte.
Acredita em Deus?
Acredito, mas também já não há milagres. Aqui em Portugal não têm acontecido e até o de Fátima está por revelar. Eu tenho uma forma de acreditar em Deus que não passa por andar de joelhos em frente à capelinha das aparições.
O que espera do futuro?
Continuar a trabalhar enquanto tiver voz. Não me vou arrastar com uma pálida imagem, como alguns cantores e cantoras portugueses fizeram durante anos. Não se pode andar a correr em fórmula 1 e depois fazer rally paper no fim da vida. Ou ter 70 anos e uma namoradinha de 20.
Texto: Paula Lagoa
Fotos: Ricargo Graça
Jornal de Leiria, 25-08-2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ESCLARECIMENTO DE S.A.R., DOM DUARTE SOBRE A VISITA À SÍRIA

Fonte: Jornal "SOL", pág. 17 de 26 de Agosto de 2011
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Em carta ao director do SOL, O Senhor Duque de Bragança diz que não recusa falar sobre o regime de Assad.
ACABO de ler a notícia «Dom Duarte recusa falar sobre o apoio que deu a Assad», do SOL de 19 de Agosto de 2011. Agradeço o favor de esclarecer os vossos leitores, pois a chamada de primeira página não corresponde à realidade.
O meu assessor de imprensa disse ao vosso jornalista que eu «não dispunha de novos dados sobre a Síria». Obviamente que eu não recusaria dar as minhas opiniões pessoais sobre o drama desse país ao vosso jornal, pois tenho a maior consideração pelo excelente trabalho que o SOL realiza e acompanho de perto a situação! O texto nas páginas interiores está correcto, mas a ideia que fica é a frase da capa…
Gostaria de relembrar que também fui muito criticado quando visitei os governantes da ditadura Indonésia em 1997… Mas foi a minha proposta de acordo que levou o regime a mudar a sua posição, permitindo a solução do drama de Timor;
Num generoso gesto de reconhecimento que muito me sensibilizou, o Parlamento concedeu-me recentemente a nacionalidade timorense. Também intervim como mediador em outros conflitos, mais recentemente em Cabinda. A minha intervenção levou à assinatura do Tratado do Namibe, em que o Governo de Luanda concedeu o Estatuto de Região Autónoma a esse território, onde a FLEC lutava pela independência. Faço votos de que esse acordo seja realmente respeitado por todos e traga a justiça e a paz para esse povo que tanto sofreu após o seu abandono por parte da República Portuguesa. Negar a História e os Direitos e Identidades dos povos nunca deu bons resultados…
Participei, também, em outras discretas negociações, em S. Tomé, Guiné-Bissau,etc. Ainda durante a guerra civil angolana, reuni-me com o Secretário-Geral da ONU, Perez de Cuellar, e outros responsáveis, num esforço de mediação do conflito. Compreendo que quem ignore estes factos possa ficar chocado, mas muitos deles estão descritos no livro Dom Duarte e a Democracia, cuja leitura recomendo.
Despeço-me com os meus sinceros agradecimentos.
Dom Duarte de Bragança

UMA INFANTA MODELO

(Clique na imagem para ampliar)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ESTAÇÃO DE SÃO BENTO ENTRE AS 16 MAIS BELAS DO MUNDO

A revista de turismo e lazer "Travel+Leisure" , que afirma ter 4,8 milhões de leitores, destaca na estação de São Bento os painéis de azulejos da entrada: "Se o exterior é certamente bonito - e traz-nos à memória a arquitetura parisiense do século XIX, com o seu telhado de mansarda e a frontaria de pedra, é o átrio principal que o fará engolir em seco. As paredes estão cobertas por 20.000 esplêndidos azulejos, que levaram 11 anos para o artista Jorge Colaço completar."
A listagem inclui, entre outras, a neoclássica Gare du Nord, em Paris, os jardins interiores de Atocha, em Madrid, as modernas estações de Kanazawa, no Japão, e de Melbourne, na Austrália, o terminal Arte Nova do Expresso do Oriente, em Istambul, ou a belíssima estação neogótica de S. Pancras, em Londres.
A estação de Lourenço Marques, dos Caminhos-de-Ferro de Moçambique, é a única do continente africano a figurar na lista. O artigo da revista "Travel+Leisure" destaca os exteriores "verdejantes", a "larga cúpula" e o trabalho intricado do aço que fazem do edifício "uma inesperada, mesmo que modesta, beleza".
Egas Moniz apresentando-se ao rei de Leão com a sua família.
Gare é Património da Humanidade
A estação, construída entre 1913 e 1916, é erradamente referenciada como podendo ter sido desenhada por Gustave Eiffel, já que é dos arquitectos portugueses Alfredo Augusto Lisboa de Lima, Mário Veiga e Ferreira da Costa.
A gare de São Bento que se ergue no local onde se encontrava o mosteiro de São Bento da Avé Maria, e está classificada como Património da Humanidade, foi construída após se vencer a difícil tarefa de prolongar a linha que terminava em Campanhã, através dos túneis da Quinta da China, do Monte do Seminário e das Fontaínhas, que ficou concluído em 1896.
Infante D. Henrique na conquista de Ceuta.
O projecto da estação só viria ser aprovado em 1900, ano em que os Reis Dom Carlos e Dona Amélia presidiram ao início das obras, que terminariam 16 anos depois.
O projeto de decoração da gare em azulejos de Jorge Colaço foi adjudicado em 1905 pela quantia de 22 mil réis, considerada muito elevada para a altura. Os painéis, assentados em 1915, representam cenas da história de Portugal, como Egas Moniz perante o rei de Leão, o casamento de D. João I, a conquista de Ceuta, temas de etnografia do Minho e do Douro, figuras simbólicas e no friso superior é mesmo retratada a evolução dos transportes.
Expresso 

MUSEU DA MARINHA - SALA DAS CAMARINHAS REAIS

Nesta sala podemos apreciar as camarinhas utilizadas pelo Rei Dom Carlos e pela Rainha Dona Amélia, preservadas após o desmantelamento do iate «Amélia» em 1938, assim como porcelanas, cristais e faqueiros que fizeram parte da palamenta daquele iate real.
Camarinha do Rei Dom Carlos
Camarinha da Rainha Dona Amélia
No mais genuíno estilo inglês, as camarinhas proporcionavam um ambiente acolhedor e privado, mesmo num navio que não ultrapassava os 70 metros de comprimento. Os objectos pessoais, os quadros e a escrivaninha permitem um olhar quase intrusivo sobre a vida íntima da Família Real Portuguesa.
O "Amélia" tornou-se, por circunstâncias históricas, um dos navios portugueses mais emblemáticos. Adquirido por Dom Carlos para responder às necessidades das campanhas científicas, também foi protagonista de viagens de Estado da Família Real.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

MANUEL, "O HOMEM QUE SE FEZ REI SEM ESTAR PREVISTO"

Uma homenagem singela a Sua Majestade Fidelíssima El-Rei D.Manuel II de Portugal quando comparada à grandeza do seu patriotismo, amor e devoção pela sua Pátria.
Tentei compilar num só vídeo todos os filmes que encontrei sobre Sua Alteza e ainda imagens e excertos de produções nacionais em que a sua pessoa tivesse sido representada.
É no fundo um simples gesto de agradecimento a este Grande português muitas vezes esquecido por mesquinhices e interesses que a história tanto nos conta.
Manuel, "o homem que se fez Rei sem estar previsto, quis reinar sem que o deixassem, saiu do país sem pretender abandoná-lo e amou Portugal a cima da luta dos regimes(...)" Manuel, o último verdadeiro patriota português!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

S.A.R., DOM DUARTE ESTEVE PRESENTE NA APRESENTAÇÃO DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO

No passado dia 7 de Agosto de 2011, domingo, foi feita na quinta Wimmer, em Belas, uma extraordinária apresentação do elmo, alegadamente pertencente a Dom Sebastião. Foi um momento único, ao qual assistiram muitos cidadãos, entre eles S.A.R., Dom Duarte, e seu irmão Dom Miguel.
A apresentação esteve a cargo de três pessoas, o embaixador Doutor Jorge Preto, o próprio Rainer Daehnhardt, e o Tenente-Coronel João José Brandão Ferreira.
Segundo a explicação de Rainer Daehnhardt, o ELMO, exposto numa redoma de vidro, é indubitavelmente o elmo de D. Sebastião.
Perante a reprodução do quadro retratando Dom Sebastião, em tópico, com a sua armadura de guerra, coisa que para nossa felicidade, existe abundantemente graças ao facto de sua mãe, estando longe dele e não podendo acompanhar o seu crescimento, ter feito várias encomendas do retrato do filho, ao longo da sua vida, explicou que TODAS as armaduras feitas em Milão eram únicas, em cada uma o fabricante colocava sinais distintivos, os quais estavam presentes em todas as peças amovíveis da respectiva armadura (braços, pernas, peitoral, elmo, etc), permitindo, assim, rastrear cada peça e identificar a que conjunto uma dada peça pertenceria.
A armadura que Dom Sebastião ostenta no quadro, foi fabricada num dado fornecedor de Milão, que fornecia, em exclusivo o Duque de Saboia, pertencente á casa Dinástica de Dom Sebastião – os habsburgos – o qual a ofereceu a Dom Sebastião.
No entanto, sendo esta uma armadura de guerra, oferece-se como válida a tese de que quando o Duque de Saboia encomendou a armadura seria já com a intenção de a ofertar ao Rei Português. Como se chega a esta conclusão ? Rainer explicou que o ELMO em presença tinha uma inovação técnica, que permitia um arejamento de ar no seu interior no dobro dos habituais artefactos do género … por exemplo para climas especialmente quentes, ou seja, para terras africanas.
Ora não tendo o Duque de Saboia nenhuma intenção de ir guerrear em África, e tanto quanto se sabia, na Europa, só Dom Sebastião insistia nessa proeza, está bem de ver quem seria o destinatário final da encomenda do Duque.
Este ELMO para além da inovação tecnológica, tinha outra característica que o torna único – é feito em aço temperado (uma novidade para a época, e só em Milão o faziam) e pesa cerca de 5 quilos. Rainer um dos maiores especialistas em armas antigas do mundo atesta que nunca tinha visto um elmo pesar assim tanto. Aquele artefacto foi feito para o seu detentor sobreviver a qualquer impacto dirigido à cabeça.
Deste modo, concluindo-se, com tanta certeza, sobre o fabricante do ELMO, sobre quem o encomendou (existindo ainda a factura do mesmo), sobre quem o usou, o nosso Dom Sebastião, é simplesmente extraordinário que o mesmo tenha regressado a solo pátrio pelas mãos do providencial RAinier.
É simbólico, porque se trata “apenas” do ELMO, mas Portugal é um País de simbologias pátrias, e sobretudo mátricas, iniciáticas e esotéricas, que, ou muito me engano, ou este símbolo não surge hoje, em Portugal por mera casualidade.
A “leitura” do ELMO diz-nos que armas brancas o espadeiraram cerca de 89 vezes, todas elas na parte dianteira do mesmo, significando que D. Sebastião nunca virou a cara à luta (tal como os templários faziam) e de estocada em estocada, foi avançando até à morte (a qual, para um Templário era mais bela que a vida obtida por covardia).
Portugal “morre” em Alcácer Quibir, porque Dom Sebastião deixa para tráz um tio, que viria a sucedê-lo, traidor da Nação.
Para muitos a obstinação de Dom Sebastião foi um suicídio infantil.
Eu vejo nisso uma acção esotérica, através da qual Portugal tinha de “morrer” para, qual Fénix, renascer das cinzas e atingir o seu esplendor de outrora. Dom Sebastião terá sido o intérprete desse processo. Poucos portugueses se sacrificariam como Dom Sebastião o fez.
A vida deste Rei de excepção, cujas acções poucos a compreenderam, tanto no passado, como no presente, está cheia de anti-factos cuja utilidade foi o denegrir de um homem ciente do seu papel, como português, no mundo.
O renascimento da Fénix Portugal conduzirá ao quinto império, previsto pelo imperador da língua portuguesa o Padre António Vieira, profetizado por Bandarra e cantando por Fernando Pessoa.
Quando Camões, o maior poeta lusitano, de todos os tempos, cantou pessoalmente perante Dom Sebastião, a gesta da lusa gente, vertida nos seus Lusíadas, mal saberia que aquele Rei, que lhe fixaria uma tença anual pelos Lusíadas, haveria de entrar na galeria dos imortais, míticos, lendários, e históricos de Portugal, e do Mundo.
O Elmo já cá está …
Oliveira Dias - Odivelas.com

S.A.R., Dom Duarte e Rainer Daehnhardt
S.A.R., O Senhor Dom Duarte, recebeu do Núcleo dos Amigos do Elmo, um estandarte.
 Fonte: Facebook, Núcleo dos Amigos do Elmo 

domingo, 21 de agosto de 2011

S.A.R., DOM DUARTE EM CASCAIS COM O JOÃOZINHO

O que É ou o que representa o "Joãozinho": o Hospital São João (Porto) celebrou a comemoração dos seus 50 Anos, em Junho de 2009.
Sustentado na confiança que representa como Hospital e Hospital Universitário, lançou um desafio à sociedade civil: Construir uma Ala Pediátrica completamente financiada pelo dinheiro das pessoas quer a nível individual ou empresarial.
Cada vez mais a sociedade civil tem de ser chamada a assumir responsabilidades públicas para defesa dos interesses de Todos,...nada melhor que um Projecto que quer dar Saúde aos intervenientes do Futuro,...estar doente, a limitação física em nada pode limitar o desenvolvimento intelectual dos Nossos Meninos,...pode até ser uma janela de oportunidade, para as Crianças e as suas famílias.
A idade pediátrica, hoje vai até aos 18 anos. Além da parte clínica e da parte hoteleira que permitirá às famílias permanecer com o conforto necessário, aponta ainda para a formação de quem está a crescer,...hoje e cada vez mais há meninos que fazem internamentos de longa duração e recorrentes. A Nova Ala Pediátrica, terá escola integrada e creche, um espaço de Ciência Viva (que fará parte do roteiro dos museus da cidade do Porto) onde crianças saudáveis podem ter aulas com Meninos internados,...um jardim para ser "cultivado",pelos meninos e toda uma parte lúdica tão necessária ao crescimento saudável!
A Base do edifício já está construída, (urgência e cuidados intensivos da pediatria).
Este ano foi dedicado à divulgação do Projecto e à formação da Comissão de Honra da qual é presidente a (...) fazendo parte da comissão de honra, SAR Dona Isabel de Bragança e Margarida Uva. Fazem parte ainda 3 crianças, o Jaime, a Maria Álvaro e Maria João.
O "Joãozinho" já está a cumprir o seu pequeno papel de uma nova esperança, para muitas das crianças que são tratadas em S Tomé ou Guiné, e na impossibilidade disso, serem transportadas para o Hospital São João (a expensas do Hospital).
Ainda recentemente, a Fundação Nelson Mandela, escolheu o Projecto Português “Um Lugar pró Joãozinho” como projecto inspirador, tendo nos seus ideais, ideais comuns.
O Senhor José Figueiredo, paciente do Hospital São João, resolveu agradecer ao Hospital a forma como tem sido tratado e resolveu ajudar a promover o projecto “Um Lugar pró Joãozinho”, fazendo de bicicleta a Costa Portuguesa de Caminha a Vila Real de Santo António,(1700km).
À sua passagem por Cascais, foi com enorme gosto que me associei a esta iniciativa, recebendo o "Joãozinho", S.A.R., O Duque de Bragança, a Dra Ana Principe do HSJ e, naturalmente, o José Figueiredo, cujo altruísmo dispensa mais comentários e nos faz continuar a acreditar na solidariedade humana como valor fundamental da nossa sociedade.
Texto de Carlos Carreira (Facebook)

sábado, 20 de agosto de 2011

A BANDEIRA NACIONAL: JÁ NOS AÇORES

Enche-me o coração a bandeira açoreana. Estão lá as cores nacionais. O nosso escudo também, sem a esfera armilar a embrulhá-lo. E o milhafre (o açor...) que, ainda por cima, dá um toque imperial ao conjunto. As nove estrelas simbolizam as nove ilhas do Arquipélago.
O fanatismo republicano não atravessou o Atlântico. Ainda bem. E apercebemo-nos do orgulho dos de lá, ao hastear o seu pendão em suas casas, muito à vista de quem navega.
Ali mandam eles, conclui-se. Pelo menos no Agrião, do concelho de Povoação, a primeira urbe a ser construída em S. Miguel.
João Afonso Machado - corta-fitas

O FIM DE NÓS, TAL QUAL SOMOS E FOMOS

“As únicas nações que têm futuro, as únicas que se podem chamar históricas, são aquelas que sentem a importância e o valor das suas instituições e que, por conseguinte, lhes dão apreço” - Tolstoi

Bem se podia aplicar a frase de Tolstoi ao que se tem passado recentemente (um recentemente que tem 35 anos…) com as Forças de Segurança e, sobretudo, com as Forças Armadas. Mas não é sobre este tema específico que vamos hoje, elaborar.

Comecemos com uma pergunta: pode-se dizer, hoje em dia, que o Benfica é uma equipa “portuguesa”, quando não apresenta um único jogador português, em campo? E sobre o Beira-Mar, comprado, recentemente, por um empresário iraniano?

E que dizer da selecção nacional que só pode ter jogadores nacionais, mas a equipa técnica pode ser toda estrangeira? E vale fazer batota, indo nacionalizar jogadores, à pressa, para os incluir no onze das Quinas. Isto faz algum sentido? Pelos vistos faz…
Já há, em vários municípios europeus, autarcas que são emigrantes – não naturalizados – nomeadamente em localidades onde a maioria é emigrante. Ainda não chegou cá, mas é uma questão de tempo. Estaremos no bom caminho?

Outro dia, creio que no ano passado, surgiu a ideia do “Erasmus Militar” e logo nos deslumbrámos, querendo estar na linha da frente, para o que até se organizou um colóquio na Academia Militar, sobre o assunto. Os responsáveis terão reflectido bem sobre o que isto quer dizer e suas consequências? Aliás, ainda poucos saberão, mas o governo alemão prepara-se para permitir que sargentos e oficiais de outros países da NATO/UE possam candidatar-se (concorrer?) a desempenharem as mesmas funções nas suas FAs. Qual o verdadeiro significado de tudo isto? Exigirão reciprocidade?

O actual Ministro da Economia, num livro que escreveu, põe a hipótese – querendo ironizar, supõe-se – que a Madeira possa vir a ser independente. Logo a ideia foi glosada por muitos, num estilo irresponsável, como se tivessem a falar de ir beber um copo com os amigos. O Dr. Jardim devia, também, meter a mão na consciência para avaliar as responsabilidades que tem neste cartório.

Os exemplos multiplicam-se.

As pessoas andam a viver tão depressa, são bombardeadas com tantos assuntos, a complexidade da vida e das relações internacionais atingiu tal ponto, que ninguém tem tempo para pensar, ou sequer quer. As asneiras só poderão acumular-se! Mas, perguntarão, porque estarei, eu, preocupado com tudo isto se já temos a “Troika” a mandar em nós?

Sim, porque agora o Governo – aqueles que, “supostamente” foram eleitos por nós – não presta contas ao Parlamento e ao PR – e se presta é igual ao litro – mas sim à dita Troika.

Já é uma vergonha termos que pedir dinheiro emprestado no montante e no modo como foi feito. Mas é vergonha maior, aceitarmos condições para que esse empréstimo fosse feito, condições que implicavam não só, a discriminação do que tínhamos que fazer, mas também os prazos que tínhamos que cumprir e o tipo de fiscalização a que nos obrigavam a submeter.

Por mais voltas que possamos dar à imaginação isto só tem um nome: falta de dignidade. Portámo-nos como vassalos medievos e assumimo-nos como “escravos” modernaços!

E há, até, quem ache muito bem, alegando que nós não somos capazes de nos governar… Como se isso fosse uma razão aceitável!

Em 1928, última ocasião em que fomos confrontados com um cenário semelhante – sendo então a Sociedade das Nações, quem fazia o papel, de FMI e BCE – o governo português recusou a ignomínia. Parece que havia gente com vergonha na cara…

Hoje em dia, constata-se que as pessoas desde que possam ir apanhar sol para o Algarve ficam na maior…

Na sequência de tudo isto, os políticos em exercício, vão colocar todas as jóias de família à venda a preços de saldo. Já começou com a trapalhada mal contada do BPN e parece que só acabará na privatização da… água. Adjectivar adequadamente semelhante acto obrigava-nos a incorrer no Código Penal, pelo que espero que os leitores compreendam que o não faça.

Pois é, tudo é negócio…

O Estado Português está a deixar (há muito) de ser a expressão da Nação politicamente organizada – definição clássica e correcta – para passar a ser os “plutocratas organizados” em (no) Estado.

Nunca sairão de lá a bem. Nisso são iguais aos comunistas e afins.

Que São Nuno de Santa Maria nos acuda, pois quanto a vivos parece que estamos conversados.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

S.A.R., DOM DUARTE PARTICIPA NO JANTAR DA AMERICA'S CUP DE CASCAIS NO HOTEL PALÁCIO DO ESTORIL

Taça América: o Hotel Palácio, no Estoril, foi palco de um jantar de gala da America's Cup, que pretendeu assinalar o final da primeira regata da World Series. Entre os vários ilustres, o evento reuniu figuras de topo como S.A.R., Dom Duarte de Bragança.
Com António Ricciardi
S.A.R., Dom Duarte de Bragança com Christine Lucas
Depois de um cocktail de boas-vindas nos jardins do hotel, os convidados deslocaram-se para o salão de banquetes, onde decorreu o jantar e a antrega de prémios da primeira fase da America's Cup World Series composta por uma série de oito provas que decorreram em Cascais entre os dias 6 e 14 de Agosto.
«Ter aqui esta prova é uma grande vitória para Portugal. Por sua vez, recordou a ligação histórica de Portugal ao mar e confidenciou que "apesar de não praticar vela, foi com muito orgulho que vi os meus filhos aprenderem a velejar"» - Dom Duarte de Bragança.
Revista Caras de 20 de Agosto de 2011.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

VAMOS LÁ VER!

A temática de hoje pode soar a repetição para alguns mas atendendo às confusões que ainda parecem subsistir em algumas pessoas, julga-se proveitoso voltar ao mesmo assunto.
Não é possível pensar-se em Monarquia Ocidental sem se pensar imediatamente em democracia. Este dois são conceitos indissociáveis. Já se sabe que há quem não goste dos exemplos normalmente referidos para ilustrar essa relação entre Monarquia e democracia mas a verdade é que países como Espanha, Países Baixos, Luxemburgo, Bélgica, etc são Monarquias e todos vêem esses países como democráticos. Neles existem eleições livres para órgãos nacionais (Governo e Parlamento) e órgãos locais (o que em Portugal corresponde a Juntas e Câmaras Municipais). Nas Monarquias existem eleições (e referendos) livres que, pela independência do Chefe de Estado relativamente às forças politicas, vêem o seu poder reforçado. Se as Monarquias Ocidentais não fossem democráticas por certo não seriam aceites nem pelas populações nem pela comunidade internacional e há muito teriam deixado de existir.
Desta forma a questão do regime prende-se no debate Monarquia versus República. A questão da democracia não se coloca (pelo menos do dado da Monarquia já que nenhum monárquico aceitaria dela abdicar).
Dirão alguns que nas Monarquias o Monarca é apenas uma figura decorativa e simbólica, só tolerada por questões históricas. Pura ilusão! É verdade que os Monarcas não participam na governação dos seus países (a sua função é reinar e não governar) mas a sua acção, embora normalmente seja discreta, vai muito além da simples decoração: contribui activamente para a estabilidade nacional (entre outros pontos, devido à sua já referida independência perante os poderes políticos).

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

RAINHA DONA AMÉLIA APRENDE A ANDAR DE BICICLETA.

Foto de um desconhecido de S.M., A Rainha Dona Amélia no picadeiro do Palácio da Pena, em finais do séc. XIX, aprende a andar de bicicleta.
Foto do album de fotografias da Rainha Dona Amélia que se encontra no Palácio de Vila Viçosa.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

S.A.R., DOM DUARTE ENALTECEU O PAPEL DO BENFICA

Dom Duarte Pio, Duque de Bragança enalteceu o papel do Benfica no plano nacional e internacional, no programa da Benfica TV, "Zona de Decisões", que vai ser transmitido esta segunda-feira, pelas 21 horas.
"O futebol, e nomeadamente o Benfica, têm contribuído muito para a manutenção da língua portuguesa e para a ligação dos países lusófonos com Portugal", sublinhou Dom Duarte.
O Duque de Bragança ainda comparou o Benfica ao fenómeno religioso: "É uma das grandes instituições portuguesas, conhecida em todo o Mundo. O papel do clube tem sido muito o de representar Portugal pelo Mundo. Benfica e Fátima são as duas instituições portuguesas a nível internacional. Mesmo quando têm insucessos desportivos, no que respeita a ética, a bom comportamento dos jogadores, são embaixadores de Portugal".
Record, 15 de Agosto de 2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

15 DE AGOSTO: ASSUNÇÃO DE MARIA

É a solenidade da Igreja Católica referente à elevação de Maria em corpo e alma à eternidade, para junto de Deus, de forma definitiva.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

BERÇO VAZIO EM PORTUGAL

(Clique nas imagens para ampliar)
Do livro, "O Berço Exilado"

AVISO

Por motivos de força maior, vejo-me obrigada a suspender o funcionamento do Blogue Família Real Portuguesa por tempo indeterminado.
Voltarei logo que possível. Peço desculpa pela interrupção mas o meu coração pregou-me uma "partida"... e vou ser submetida a uma cirurgia cardíaca. Espero ficar boa depressa, se Deus quiser.
Agradeço as vossas orações.