quarta-feira, 18 de julho de 2012

PARA MEDITAR E... COMPARAR


Quando José Dias Ferreira, bisavô de Manuela (Dias) Ferreira Leite e de um senhor que fala de futebol na televisão, chegou a chefe do Governo em 1892, encontrou um país de "tanga", por força dos elevados investimentos nas ferrovias, em estradas e em portos. Adívida pública representava 81% do PIB e o défice orçamental era de 2%.
Juntamente com o Ministro da Fazenda - Oliveira Martins, tio-bisavô do actual presidente do Tribunal de Contas - tomou medidas drásticas: subida de impostos, corte até 20% dos vencimentos dos funcionários públicos, suspensão de admissões no Estado, paragem das grandes obras, saída do padrão-ouro e desvalorização cambial.
Dada a situação de bancarrota verificada, durante dez anos, não foi possível recorrer a empréstimos no estrangeiro.
O desenvolvimento das infra-estruturas no "fontismo" baseou-se num modelo que se pode considerar como a génese das parcerias público-privadas: eram concessões dadas a particulares que, muitas vezes, garantiam um determinado rendimento ao investimento e, se este ficasse abaixo desta garantia, havia compensação do Estado.
Em 1892 o Rei Dom Carlos doou 20% (!) da sua dotação anual para ajudar o Estado e o País a sair da crise criada pelo rotativismo dos partidos (nada de novo, portanto). Se calhar foi por isso que, mais tarde, o mataram...
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QUANTO BAIXOU O PRESIDENTE?

"O orçamento da Casa Real cifra-se em 8,26 milhões de Euros".

O orçamento da casa civil portuguesa é superior a 16 milhões (e não há cá descontos)...

É caso para dizer: "viva a república..."?? Sara Jofre

Não se pode consentir que alguém dê, num país onde é costume tirar!
O melhor, se calhar, é ter cuidado...
Dou vivas a El-rei Dom Carlos. Bom seria que os homens de agora, designadamente os que têm ordenados fabulosos, fizessem o mesmo !!

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