quinta-feira, 4 de outubro de 2012

UMA QUESTÃO DE REGIME (II)


Antes de prosseguir sugere-se a leitura da primeira parte deste artigo (Parte I)
Aqui entram algumas das maiores vantagens de uma Monarquia. Em primeiro lugar um Rei não deve a sua posição a nenhum poder político ou económico: não precisa de fazer campanhas e por isso não necessita desse tipo de apoios para se fazer eleger. Ao existir uma linha de sucessão consagrada na Constituição fica assegurado que nenhum Monarca fica a dever a sua posição a ninguém senão ao Povo Português. Há quem critique os bens dos Reis. Pois bem, mas esses bens são outro aspecto fundamental da Monarquia que torna os Reis ainda mais independentes e isentos. Como é que podem influenciar economicamente um Rei se ele tem a sua independência económica assegurada?
Mas Portugal tem uma sorte extra no que diz respeito à Monarquia. Tem uma Família Real exemplar que sabe, assim nos ensina a história, o que é passar por privações e que compreende a importância de transmitir esse conhecimento às gerações seguintes. Quem conhecer um pouco da história nacional saberá que a Família Real, no exílio após as Lutas Liberais, viveu muitas dificuldades. A este respeito os testemunhos de SA a Infanta D. Maria Adelaide (falecida no inicio deste ano) são absolutamente notáveis. Mas a história também ensina que quando a Família Real foi autorizada a regressar a Portugal a sua vida não passou a ser mais fácil. Todas estas duras memórias de um passado difícil tornam a nossa Família Real tão extraordinária e ainda mais capacitada para estar à frente dos destinos de Portugal. Na vez de criticarem tanto a Família Real (em que SAR o Senhor D.Duarte é, por norma, o mais visado) estejam com atenção às suas palavras e conheçam a extraodinária história da Sua Família. Eles sabem o que são dificuldades e, como tal, compreendem a necessidade e a importância de fomentar a poupança (e a boa gestão) de modo a proteger o futuro. Eles entendem a importância de enfrentar o passado com a cabeça erguida, por mais complicado que tenha sido. A Família Real compreende este País, condição fundamental para O guiar pelo bom caminho. Mesmo hoje em dia podemos ver que a Família Real (tanto na geração mais velha como na geração mais nova) se mantém discreta mas com uma enorme dignidade. E convém notar que apesar da falta de recursos com que a Família Bragança passou viver desde que partiu para o exílio (1834), soube sempre mostrar um elevadíssimo sentido de missão. A falta de recursos não os impediria de cumprir os seus deveres de Família Real. Desta forma não se queixaram/queixam que os recursos eram/são insuficientes para cumprir as suas funções: simplesmente cumpriam/cumprem com elevada dedicação os seus deveres para com a sua Pátria – Portugal.
Todo este conhecimento da vida real e este sentido de missão que a Família Real tem torna-a mais que capaz de compreender as lutas diárias do Povo Português e, consequentemente, habilitada para O defender. E isto é de extrema importância para trazer de volta a Portugal a sensibilidade social que tanto tem faltado por terras lusas.
Com os violentos ataques que a população (de todos os estratos sociais) tem sofrido, por parte dos poderes políticos e económicos, a questão do regime ganha ainda mais força. O regresso da Monarquia para Portugal não é somente uma operação de cosmética: é o início de uma verdadeira reforma cultural e social. Este tema, pela sua importância para todos os cidadãos deste País tem de ser colocado na ordem do dia. Por uma verdadeira justiça social, por uma verdadeira democracia, por uma Nação mais próspera,
VIVA A MONARQUIA,
VIVA A FAMILIA REAL,
Portugal Futuro

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