quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

MONARQUIA: A SAÍDA!

Monarquia A Saída!

Não procuramos nos astros e muito menos nos candidatos ao mais alto e luxuoso cadeirão republicano – rapados do fundo do tacho deste estado das coisas -, a resposta aos problemas do País, pois há uma saída concreta e natural: A MONARQUIA!
Não preconizamos o regresso da Monarquia de Manto, dos punhos de renda, de librés, de cabeleiras ou perucas similares – a proposta é séria: que regresse a Monarquia Portuguesa, todos iguais e à cabeça um Rei com o Poder Moderador para orientar o País, a Alma de Portugal! A nossa maior força como Povo é a herança colectiva e nada melhor do que um Rei para encarnar essa memória dos grandes feitos desta tão grande Nação. Foi com os Reis que se escreveram as primeiras linhas da Portugalidade, da Epopeia dos Descobrimentos, da Época de Ouro de Portugal… e até da Era de Prata!
Depois dos primeiros Reis da Primeira Dinastia com Dom Afonso Henriques à cabeça – que teve essa Ideia de Portugal – com preocupações marcadamente políticas com a formação e manutenção do território, confirmadas pelos seus descendentes imediatos -, chega-se ao Reinado de Dom Dinis, que transforma Portugal num dos mais famosos focos da poesia europeia da Idade Média! Depois d’O plantador de naus a haver é com o início da Dinastia de Avis que, de facto, a sociedade portuguesa sofre a sua maior metamorfose. Para começar a língua portuguesa toma a sua característica e inconfundível fisionomia que é enriquecida com os neologismos que advém do contacto com as obras clássicas. Depois ao serviço do Rei seu Pai e do seu País, o Navegador inicia a descoberta geográfica do Mundo. Esta empresa dos portugueses é reflexo do paradigma do Renascimento na medida que o humanismo não se trata apenas de um ideal de cultura, mas um ideal de pensamento de confiança no Homem. Com os Descobrimentos, Portugal participa na primeira linha da construção de um admirável Mundo Novo.
Portugal levou-se ao Mundo e o Mundo foi Português com os seus Reis!
O Monarca tem como função personificar o carácter nacional e dar continuidade à Nação, um Servidor do Povo e do Estado!
O Rei, o intérprete da vontade nacional, sentindo com o Povo, fazendo seus os problemas do último e dando voz aos seus anseios, e, porque independente e sem tomar partidos, com o seu Poder Moderador garante a unidade dentro da diversidade politico-social do País, pelo que é contraponto à perturbação política e consequentemente a agitação social. Além do mais, depois, a experiência confirmou o valor da Monarquia constitucional como uma fonte de travões e contrapesos contra políticos eleitos que poderiam procurar obter poderes maiores aos atribuídas pela Constituição e, assim, em último caso, como uma ressalva contra a ditadura.
Mas além do papel essencialmente político, o Rei tem outro tão ou mais importante: o de servir o interesse da comunidade, da Grei, isto é, assegurar o bem da coisa comum,  actuar em benefício dares publica.
Também, não é Rei para ter acesso a um estilo de vida luxuoso, mas um homem que pelo papel que lhe foi reservado pela sucessão hereditária encarna toda a Nação, que se quer viva, e que por isso nas cerimónias públicas aparece dignamente como representante da Nação que se deseja o mais ilustre e brilhante possível. Não com um aparato ao serviço de um homem que é Rei, mas o Rei ao serviço do cerimonial da Nação, sem banquetes sardanapalescos mas mantendo a solenidade do Estado quando se justificar!
A república, essa, não surgiu naturalmente, por vontade do Povo, mas nasceu manchada pelo sangue dos inocentes e pela golpada revolucionária, pelo que por defeito de gestação acabará implodindo devorada pelos parasitas que a consomem, que a sugam!
‘A República já aparecia inquinada, ao nascer, do mal tremendo que a está afligindo. Na sua constituição haviam intervindo elementos mórbidos. Cuja acção deletéria difícil será eliminar do seu organismo. Longe de se ter procurado aniquila-los, alimentaram-nos. Fizeram-lhe o terreno propício à devastação infalível.’, foi esta a Opinião de um Monárquico, Carlos Malheiro Dias, escrita in ‘Zona dos Tufões’.
E assim vai… a vida republicana, por esse caminho, de mão dada com a demência e o escândalo dos que vivem dela! Oh, doença… mas reversível!
Miguel Villas-Boas

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